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Correr é bom, mas machuca e muito. Só observar o aumento do número de consultórios médicos e de reabilitação que proliferaram nos últimos anos no mercado brasileiro. Machuca, pois é um esporte de impacto e as milhões de passadas dadas ao longo do tempo vão desgastando as articulações.
A grande maioria passa incólume e, às vezes, tem suas lesões, mas nada grave que impeça o retorno após um tratamento e um hiato. Mas aqui queremos nos dirigir àqueles que nunca mais poderão correr. São uma minoria, mas existem.
Quando o diagnóstico médico chega e mostra que aquela lesão é irreversível, ou que após consultas com vários especialistas o diagnóstico e solução caminha para o “você não pode mais correr”, o corredor pode optar por novos esportes-irmãos da corrida.
O triathlon é o principal, já que todo triatleta é corredor, mas nem todo corredor é triatleta. E aqui modalidades como biathon e duathon agregam a natação e o ciclismo, dois esportes de baixo impacto. Assim, o ex-corredor poderá participar de um esporte que está cheio de corredores. Por conta de lesão, pode ainda optar por só nadar ou pedalar participando de excelentes provas de ciclismo seja de estrada ou mountain bike pelo Brasil afora.
Em suma: é triste ter que parar de correr, mas, no caso, o esporte pode estar até mais presente, talvez até mais do que era anteriormente, principalmente, se for o ciclismo o esporte escolhido. E tudo com o mesmo entusiasmo de como estivesse correndo.
Há o caso daqueles que, diferente dos lesionados, ficaram enfermos. Pode ser um câncer, um AVC ou uma grave trombose e as condições ou recomendações médicas caminham para o: “esporte nunca mais”.
Aliás, o insight da sugestão deste artigo foi feito por um amigo que sofre de uma dessas enfermidades e me perguntou o que fazer. E vejam só, a profissão dele é médico. Diria para ele e para as demais pessoas nestas condições irem mais vezes ao parque, a praia ou a praça. Respirem fundo três vezes, como faz Cristiano Ronaldo antes de bater uma falta, e sintam o ar puro. Imagine que o esforço para chegar a algum lugar fora de casa já faz a gente se exercitar. Se mexer é a melhor pedida.
Sempre que as condições físicas e de locomoção permitirem, vá na tenda de sua ex assessoria esportiva ou na arena de uma corrida. Nem que para isso for para levar sua cadeira de praia. Corredores em 99% dos casos estão cheio de amigos legais, e estarão lá para ajudar e apoiar.
Lembre-se: você só não correu, mas está na mesma vibe. É uma forma de trabalhar a mente e a resiliência. E esse é o espírito, se envolver. Sempre lembrando do nível de condição física: se for bom e assim permitir, você pode até ficar ajudando a distribuir a água aos corredores. Enfim, a corrida pode estar conosco mesmo sem correr.
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