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Cada vez mais competitivo, o esporte olímpico é medido e cronometrado em centímetros, milímetros, décimos de segundo, centésimos de segundo.
Um piscar de olhos pode ser a diferença entre a medalha de ouro e o limbo, ficar fora do pódio e da glória olímpica.
Por isso, as tecnologias e processos de medição e cronometragem do esporte estão cada vez mais precisos e sofisticados. Tanto para avalizar e validar os resultados como para garantir o máximo possível de igualdade de oportunidades.
Nas disputas de altíssima velocidade no atletismo, como as provas de 100 e 200 metros, a reação do atleta ao tiro de largada pode ser decisiva para seu desempenho.
O som do tiro de largada leva alguns centésimos de segundo para chegar ao ouvido dos corredores. Há infinitesimal diferença no tempo de chegada do som ao atleta que está na primeira raia e ao que está na quarta, na sexta ou na oitava raia.
O resultado disso poderia ser uma eterna –e involuntária, não planejada, justificável—“queimação” da largada, pois o primeiro atleta ouviria o tiro primeiro, ainda que com diferença super-hipermínima.
Para dar oportunidades iguais a todos e garantir que cada um ouça o tiro de largada ao mesmo tempo, caixas de som são posicionadas atrás de cada competidor.
Não tenho nenhuma vergonha de dizer que nunca tinha me dado conta disso, não tinha a menor ideia desse procedimento. Fiquei sabendo atrás de material enviado à imprensa pelo Inmetro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
O texto informa também que, para medição dos resultados do atletismo são usados cronômetros eletrônicos com precisão de 0,01 segundo. Além, é claro, da nossa conhecida câmera foca na linha de chegada.
Os cronômetros utilizados nas competições de atletismo passam por um processo de calibração em laboratórios acreditados. Atualmente, para padronização da grandeza tempo é utilizado um relógio atômico: seu padrão de frequência utiliza um átomo de césio estável e mecanismos a laser e vácuo, o que o torna mais exato.
A seguir algumas curiosidades da metrologia esportiva, segundo o material produzido pelo Inmetro.
No futebol
Além das medidas exatas do gramado e das traves de gol, a metrologia também está presente em um item fundamental: a bola!
Antes de entrar em campo, elas precisam passar por diversos ensaios, chamados de testes em laboratório. Um deles, por exemplo, é o de esfericidade, que permite verificar se a bola é perfeitamente redonda. A bola deve ter uma circunferência entre 68 cm e 70 cm e pesar entre 410 g e 450 g. Essas medidas também são verificadas em ensaios específicos: o de massa e o de circunferência.
No tiro esportivo
O prato, que é o alvo do “tiro ao prato”, é lançado por máquinas eletromecânicas a uma velocidade máxima de 88,5 km/h. O tiro é considerado correto se uma parte do prato for quebrada após ser atingido.
Cada prato é construído em cerâmica e deve ter 109,5 mm de diâmetro e pesar entre 95 g e 105 g. Caso não houvesse padronização na confecção dos pratos, o desempenho dos competidores poderia ser afetado e levar a resultados equivocados.
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