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Principal modelo da marca com relação a vendas em todo o mundo, o Hoka Clifton, desde a sua primeira edição lançada em 2014, caiu no gosto de muitos corredores e triatletas, sendo utilizado em treinos diários e provas de longa distância para quem prioriza mais conforto do que performance.
Ainda no primeiro semestre de 2020, o Clifton 7 será lançado com pequenas mudanças na malha de cabedal e contraforte, mantendo o design e a composição de entressola e solado.
Considerando as seis edições lançadas, qual a pior e qual a melhor edição? Vou colocar minha opinião com relação a cada uma delas. Das seis, só não tenho a atual edição, porém tive a oportunidade de testá-la em outubro de 2019.
Na minha opinião, é a melhor edição, considerando principalmente a fôrma, maciez e estabilidade. O primeiro par que comprei atendeu além das minhas expectativas, e acabei por comprar mais um par. A malha de cabedal do Clifton 1 não tinha um bom sistema de drenagem quando molhado, porém não tive muitos problemas com relação a este fator.
Provavelmente o Clifton 1 foi a edição que teve maior aceitação em todo o mundo, já que a Hoka fez um relançamento com uma quantidade limitada de pares em 2018.
A Hoka manteve a composição de entressola e solado no Clifton 2 e fez uma mudança na malha de cabedal e colar de calce, considerando o design. Na primeira, a lingueta era em camurça sem nenhum enchimento de espuma; nesta edição a Hoka optou por fazer a lingueta em tecido e com enchimento de espuma.
Particularmente prefiro modelos com a lingueta sem enchimento. A partir desta edição, alguns corredores e triatletas passaram a relatar problemas com a formação de bolhas na área do arco e na área interna do antepé.
O Clifton 3 chegou ao mercado americano em 2016, ainda mantendo a composição de entressola e solado das duas edições anteriores, mas com uma mudança que para mim deixou o modelo um pouco mais desconfortável.
A fôrma do Clifton 3 ficou mais estreita e mesmo eu que tenho a fôrma dos pés fina e baixa, senti ela mais estreita. Outro detalhe que ficou ruim foi a lingueta, que era muito curta. A partir desta edição, o Clifton e outros modelos da marca começaram a ser comercializados no Brasil.
Na minha opinião, o Clifton 4 é a pior de todas as edições. A Hoka mudou o desenho da entressola e solado, deixando a área dos dedos quase que em formato retangular. Se na edição anterior eu senti que a forma estava mais estreita, nesta a sensação foi pior ainda. Como se não bastasse, a Hoka deixou a densidade da entressola mais rígida e o tênis ficou muito firme de batida, além de ter ficado mais pesado.
E esta edição foi a que gerou maior número de reclamações com relação à formação de bolhas na área do arco dos pés, em muitos corredores e triatletas ao redor do mundo. O Clifton 4 foi a segunda e última edição que foi comercializada no Brasil
Esta edição trouxe novamente a forma mais arredondada na área dos dedos, malha de cabedal com menos sobreposições e a batida um pouco menos firme do que no Clifton 4. E o mais importante, para muitas pessoas incluindo eu: as bolhas que surgiam na área do arco dos pés desapareceram ou diminuíram.
Mesmo com as atualizações desta edição, que foram positivas, o Clifton 5 ainda ficou longe do Clifton 1 na minha percepção.
O Clifton 6 é a única edição que não comprei, mas tive a oportunidade de correr um pouco com ela em uma ação promocional realizada pela Hoka americana. O tênis apresentou algumas atualizações como o desenho do solado com um pouco mais de borracha na área do antepé, a área medial da entressola ficou um pouco mais alta e com cortes transversais, o que deixou esta edição um pouco mais macia.
A nova malha de cabedal parece ter um acabamento com pouca qualidade, considerando as costuras na área do antepé que, segundo a marca, oferecem mais suporte aos pés. Não senti este suporte, mas não tive qualquer problema. Eu colocaria esta edição como a segunda melhor das seis. Esta edição é vendida por 130 dólares no mercado americano.
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