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O cortisol é um hormônio produzido e secretado pelas glândulas adrenais e tem grande influência no nosso dia. Ele começa a aumentar na parte final da madrugada e atinge seu pico entre 7h e 9h da manhã. O seu nível mais baixo de liberação é perto da meia-noite, quando outros hormônios estão mais ativos, como a melatonina (hormônio que induz ao sono).
Essa produção e liberação do cortisol é contralada pelo nosso ciclo circadiano, mas também por outros fatores, como:
As principais funções desse hormônio, quando ele está sendo liberado de forma adequada, são: manter o humor e a estabilidade emocional; aumentar a concentração de aminoácidos no fígado; aumentar a queima de gordura e ampliar estados de alerta e cognição.
Normalmente, o cortisol aumenta no sangue por causa da obesidade, estresse crônico, aumento da insulina e com treinamentos de endurance. O treinamento de endurance pode aumentar o cortisol e, por consequência, reduzir a liberação de testosterona, o que prejudicará a recuperação muscular.
Sem contar que o cortisol elevado tem efeitos catabólicos (perda de massa muscular). Por isso que, quando se treina para provas longas, temos que utilizar suplementos adequados e prescritos por um nutricionista para minimizar alguns danos. E nem sempre são aqueles suplementos clássicos, como whey protein e géis de carboidratos. Utilizamos também alguns fitoterápicos e uma dieta adequada.
Vale lembrar que quando se treina para o endurance é fundamental um bom aporte de carboidratos e proteínas, mesmo que o seu objetivo seja reduzir o peso corporal e porcentagem de gordura.
Grandes restrições calóricas em conjunto com o endurance fazem com que a produção dos hormônios sexuais fique prejudicada e, dessa forma, influencie de forma negativa na sua planilha de treino e rendimentos.
Outro fator que influencia bastante nas alterações do cortisol é o processo de disbiose intestinal, um desequilíbrio entre bactérias boas e ruins no intestino. A produção excessiva das bactérias ruins resulta em um aumento da permeabilidade intestinal, que é um dos principais fatores para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer. Esse desequilíbrio é o resultado de uma alimentação rica em açúcar e gorduras hidrogenadas e saturadas.
As mudanças no nosso estilo de vida ajudam na redução do cortisol, fazendo com que esse hormônio trabalhe a nosso favor. Vou listar algumas delas:
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