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Pode parecer um assunto que seja motivo de constrangimento para algumas pessoas. Mas falar do funcionamento intestinal é fundamental no cuidado da saúde como um todo – principalmente para os corredores.
Da mesma forma que devemos nos preocupar com o alimento que estamos comendo, temos de nos ater aos resíduos que excretamos, pois dizem muito de como está o funcionamento do nosso corpo. Diferente do que muitos pensam, o intestino é muito mais do que o tubo pelo qual passam os alimentos em processo de digestão.
Além de funções de absorção de nutrientes, e de formação e lubrificação do bolo fecal, o intestino está relacionado à produção de neurotransmissores de prazer (serotonina) e saciedade, e pela vitalidade de todo o nosso sistema imune.
A maioria dessas funções se deve às bactérias que estão (ou deveriam estar) na parede intestinal. A microbiota (este é o nome) é constituída por cerca de 500 bilhões de bactérias de 400 espécies diferentes, determinantes para a integridade do organismo.
A saúde da microbiota é fundamental para os corredores, uma vez que o exercício tem características imunossupressoras, isto é, deixa o organismo mais suscetível ao aparecimento de doenças e infecções.
Se a microbiota for danificada, há maior permeabilidade da parede intestinal, o que facilita a passagem de macromoléculas e microrganismos patógenos, toxinas e outras substâncias não desejáveis.
Hoje em dia existem muitos estudos que associam a saúde e a permeabilidade intestinal com o aumento das doenças autoimunes, diabetes, quadros de enxaqueca, insônia, depressão, doenças inflamatórias e até mesmo da obesidade.
Mas como avaliar e cuidar dessa microbiota? Quando há uma alteração no ritmo intestinal (muito lerdo ou muito acelerado, que funciona várias vezes ao dia com fezes muito pastosas), é comum a microbiota estar comprometida.
O mundo em que vivemos por si só não ajuda muito: estresse, poluição, excesso de alimentos industrializados e refinados, baixa ingestão de alimentos ricos em fibras, utilização de antibióticos ou excesso de outros medicamentos e mesmo a desinformação da importância de que se alimentar é diferente de matar a fome já são fatores significativos para um desequilíbrio dessas bactérias.
E se o indivíduo apresenta flatulência excessiva, empachamento, candidíase de repetição, enxaqueca, espinhas, muitos problemas de infecção, resfriado, frieira, fungos nas unhas, ele fatalmente pode estar sofrendo de problemas intestinais.
O fluxo intestinal ideal funciona de uma a duas, no máximo, três vezes ao dia. E o uso de laxantes não é recomendado, porque danifica de forma severa a microbiota – em caso de desarranjos frequentes, é muito importante procurar ajuda para restabelecer o intestino.
As atividades metabólicas estão todas integradas, e o bom funcionamento do seu intestino com certeza vai contribuir muito para uma melhora na qualidade de vida e no rendimento na corrida.
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