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Aposto que muitos já o fizeram e apenas não deram esse nome, mas o treino preparativo existe e traz diversos benefícios ao corredor, desde que apropriadamente feito.
O nome já diz muita coisa e nos faz lembrar do outro famoso: o treino regenerativo. A diferença é que este último costumamos fazer no dia seguinte a um treino ou prova mais intensa. Já o título deste artigo remete ao treino que podemos fazer na véspera, ou seja, no dia anterior a uma prova ou treino mais intenso (mais longo, mais rápido ou com mais variações na altimetria).
Assim como o treino regenerativo, que visa “limpar” nossos músculos de inflamações e outros resíduos gerados após um esforço mais acentuado, o preparativo também tem um objetivo semelhante (de reduzir fatores que atrapalhem nosso desempenho físico), mas preparando o corpo para a atividade física no dia seguinte, reduzindo pequenas aderências dos tecidos, melhorando a lubrificação das articulações e mantendo a musculatura em uma condição mais favorável.
Os benefícios podem ser notados principalmente naqueles casos em que alguns atletas fazem vários dias de descanso antes daquela prova tão esperada (como, por exemplo, uma maratona). Não que o descanso prolongado não seja eficiente, mas dar uma “soltada” no corpo um dia antes pode ser ainda melhor.
Este tipo de treino pode variar conforme a condição física de cada um. Pode ser desde uma caminhada, até trotes mais rápidos ou treinos intervalados (alternando caminhadas com corridas). Em muitos casos, ele também pode ser feito com a prática de outras modalidades, como bicicleta, natação e simuladores de caminhadas (transport) que existem na maioria das academias, mas desde que seja tudo feito em baixa intensidade, sem gerar cansaço muscular. Ou seja, é igual um treino regenerativo. O que muda é o propósito.
Vale a pena citar que o treino preparativo não exclui a necessidade do aquecimento antes da atividade do dia. Portanto, aqueça bem antes de qualquer atividade, seja para preparar, recuperar ou desafiar seu corpo. Minha sugestão é que faça um teste antes, para sentir a diferença ou não. Se melhorar, continue fazendo quando for conveniente. Se sentir piorar o rendimento, não faça mais, pelo menos por enquanto, ou então reduza mais ainda a intensidade. É preciso calibrar o volume e tipo do treino, assim como nos regenerativos.
Infelizmente, o termo “treino preparativo” ainda não é popular e não existem estudos com esse nome em particular. Mas você pode encontrar algo semelhante como “atividades físicas de baixa intensidade 24h antes de uma atividade mais intensa”. Sinceramente, prefiro do jeito mais simples. O importante é entender esse termo da próxima vez que ouvir alguém dizendo.
Bons testes, antes dos bons treinos!
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