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Se antes as corridas de rua majoritamente tinham corredores competitivos, ao longo da última década foram inseridas na modalidade pessoas que também buscam lazer e qualidade de vida. E para esse novo público o cronômetro já não é o principal ator.
Com o aumento do número de praticantes, o mercado de produção de eventos de corridas também cresceu. Se antes provas até meia-maratona eram as populares, novas distâncias foram incorporadas ao leque de opções, como as maratonas, ultras e ultratrails. E aí que mora o perigo em muitos casos.
O que temos notado é que os corredores novatos estão pulando etapas de preparação para participar das provas longas, sem possuir lastro esportivo e treinamento para tal.
Daí vemos as cenas deprimentes de corredores que vão participar dos 42k e já antes dos 30k estarem andando sem condição atlética para a empreitada. Vemos corredores chegarem carregados e se “superando” numa mistura de dor e martírio.
Lastro esportivo se adquire com muita rodagem e longo tempo de treinamento. Segundo treinadores de corrida, o tempo ideal para se estrear em uma maratona e terminar bem seria de cerca de dois a três anos de treinamento.
Neste tempo, o corredor passaria a ganhar lastro esportivo com a progressão paulatina das distâncias. Dos 10k para os 21k, dos 21k para os longos de 30k, e só então, dominando os ciclos, estrear nos 42km
Correr maratona não deve ser encarado como martírio e sim, prazer. Não existe fórmula mágica, somente treino.
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