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É com surpresa, mas não espanto, que vejo a internacionalização das corridas nacionais, sejam elas de asfalto ou trail, produzidas por organizadoras brasileiras para o exterior.
O primeiro movimento que observei do tipo foi conduzido pela Norte MKT, empresa que comanda a revista O2 e atualmente o maior grupo empresarial latino-americano focado em corridas. Há alguns anos a empresa chegou na Argentina ao organizar a Meia-maratona de B’aires na capital portenha. Agora, além dela, a Norte MKT leva o Circuito das Estações para Argentina e anuncia a expansão de suas atividades para o México.
No trail, esse movimento também ganha força. A primeira internacionalização de marcas de corrida no segmento “Made in Brazil” aconteceu via Sport Do, levando o circuito Mountain Do para o Deserto do Atacama. Foi um sucesso de público. Característica interessante nesse circuito é que boa parte dos atletas não são locais e sim formados por brasileiros que viajam milhares de quilômetros para participar de um prova em um lugar diferente, mas com um organizador já conhecido no quintal de casa.
Outro destaque se dá com a Bombinhas Runners que, na minha opinião, é a melhor organizadora de provas de trail run do Brasil. A empresa tem uma história interessante. Criada pelo argentino Juan Carlos Asef foi concebida para organizar a primeira maratona trail run do Brasil, na cidade de Bombinhas, em 2009. Como franqueada trouxe para o país o circuito argentino K Series, leia-se K42 e K21.
Com mudanças contratuais, a Bombinhas Runners deixou de organizar provas da bandeira da K Series, hoje pertencente à franqueadora argentina Patagonia Eventos.
Já a Bombinhas Runners, em uma movimentação estratégica muito bem formulada, lançou sua marca própria, o circuito Indomit. De sucesso estrondoso em termos de público e qualidade organizacional, ela agora irá internacionalizar o selo Indomit com a realização da Indomit Mendoza, nos Andes Argentino, programada para o próximo mês de maio. Também prepara a Indomit Caribe, a ser disputada na bela Isla Margarita em janeiro de 2017.
Depois de exportar algumas frivolidades como samba, mulatas e caipirinha, o Brasil passa a exportar saúde por meio da corrida.
O céu é o limite!
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