Mizuno Uphill: o case de marketing do running brasileiro

Atualizado em 30 de novembro de 2016
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Há exatos três anos, era disputada a primeira edição da Mizuno Uphill Marathon, prova que julgo ser um dos maiores cases de marketing do running brasileiro. Conheço um pouco da matéria, já que minha formação teórica como bacharel em Administração Mercadológica com pós-graduação em Marketing, aliada a mais de 10 anos de atuação na área em multinacionais, me dá um certo respaldo para divagar sobre o tema.

Bem, a sacada começou com a escolha do lugar: a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, um paraíso até então desconhecido da maioria dos corredores. Feito isso, em vez de abrirem inscrição geral, escolheram 50 atletas convidados, que por motivo ou outro, eram formadores de opinião.

Um bom time de fotógrafos retratou a prova desses pioneiros na Uphill. Divulgadas as belas imagens nas redes sociais e seus relatos, a corrida ganhou enorme repercussão, criando, assim, o desejo nos demais corredores em participar de uma eventual continuidade desta maratona.

Vieram a segunda, a terceira e a quarta edições, sempre com uma inovação em relação ao ano anterior. E todas elas abertas ao público em geral, que teve que passar pelo democrático crivo do sorteio de vagas.

 

 

O sucesso podia ser medido pelo processo de inscrição, que chegou à proporção de 10 x 1 neste ano de 2016, com 12.000 pré-inscritos para as 1.200 vagas disponíveis. A  Uphill é uma das pouquíssimas corridas brasileiras que usa o critério de sorteio para definir os participantes da competição.

A corrida em si e a organização da carioca X3M são de classe mundial, provocando ‘frisson’ em quem participa.

Só temos que agradecer a uma marca como a Mizuno em ser comprometida com esse evento diferenciado e desejado ao extremo.

Em tempo: todas as vagas para a edição 2017 foram preenchidas com um ano de antecedência.

É ou não é um dos grandes cases do marketing do running brasileiro?