Montando um 'quiver' de tênis

Atualizado em 01 de novembro de 2017
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Aproveito o período do off season para fazer uma check list dos equipamentos e ver se falta algo para a temporada seguinte. Como trail runner já identifiquei que devo investir em três itens de equipamentos: polle ou bastão, headlamp e mochila de hidratação. 

Ao pensar na corrida de rua, é nos tênis que foco a minha atenção. Normalmente, entre 6 e 8 meses, utilizo quatro pares de tênis (o mínimo a se considerar são dois), e tento montar um ‘quiver’ (coleção) constituído de modelos com características específicas. Como treino longas distâncias (volume semanal de 50 km a 75 km, com alguns picos de 90 km), os tênis são muito exigidos.

Procuro ter dois tênis para rodagens do período de base. Modelos tradicionais, como o Pegasus (Nike), o Prorunner (Mizuno) e o Nimbus (Asics) traduzem o que entendo como sendo tênis de “rodagem”. São modelos mais robustos, pesando até 340 gramas. O amortecimento, sua principal característica, serve para enfrentar o impacto que o pé do corredor terá com o solo por milhares de vezes. Defino como o tênis-base. O tênis raiz.

 

 

Um modelo intermediário, entre um de rodagem e de competição, com características mais flexíveis para ser usado em treinos de velocidade, como fartlek e intervalados, é outro item a se preocupar. São modelos em que a sola pode ser dobrada com maior facilidade e com peso geralmente de até 250 gramas. Neste filão, os tênis podem ser usados em competições, além de nos treinos já especificados.

Por fim, um modelo de competição ou um coringa. Pode ser aquele speed nato. O tênis baixinho, super leve, que vai de 120g a 200g. Por suas características sensíveis, não é um tênis para ‘bater’. É o tênis pra voar e para ser usado em condições especiais, como uma competição ou treinos de tiros importantes.

Se o corredor praticar trail run, mais um tênis do ‘quiver’ pode ser um específico para trilhas. Opções de modelos e marcas não faltam no mercado!