Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Sabe aquela história que se ouvia (antigamente), quando o casal tinha o quarto filho (não programado) e as pessoas falavam, “calma, aonde comem três comem quatro”? Pois é, essa brincadeira não existe, quando o assunto é sair de uma prova de 21 km para uma de 42 km.
Hoje em dia, muitos esportistas entram para o mundo das corridas. Alguns jovens integrantes da geração “y” (ou “z”) acreditam na superação de limites físicos de forma muito rápida. Eles realmente creem na ideia de que quem faz 21 km faz 42 km. E não pensam em dar uma chance às adaptações fisiológicas que nosso corpo tanto necessita.
Todo o incremento de cargas que se impõe em um programa de treinamento deve ser realizado acompanhado de uma negociação muito séria e cuidadosa com nosso organismo. Principalmente, porque as adaptações fisiológicas são desgastantes e necessitam de combustível, em forma de alimentos saudáveis, treinamento equilibrado e descanso suficiente.
Todo corredor que realiza pela primeira vez uma meia-maratona (21 km) necessita de uma adaptação orgânica nessa distância, além de uma aprendizagem psicológica que só se ganha com a repetição das mesmas condições de desgaste. Desta forma, o organismo se adapta, o cérebro distribui melhor seus sentimentos durante o percurso e você melhora suas marcas.
Costumamos dizer que quando você sai de uma meia-maratona (21k) e vai para uma maratona (42 km) está realizando outra prova que só se inicia após o km 32, daí para frente o desgaste vem em dobro e a “quebradeira” fala mais alto. Como conseguir passar por isso e se dar bem na distância completa? Treino, paciência, repetição e experiência.
Por isso, depois de ficar maravilhado pelos 21 km, siga a dica e curta várias provas similares aprenda com elas e, depois, inicie sua programação para os 42 km. Porque aonde comem três comem quatro, mas talvez você precise comprar alguns mantimentos…
Bons treinos e até a próxima!!!
Compartilhar link