Precisamos ficar muito atentas com a tênue linha entre a motivação e o exagero: ela é fina demais e transparente quando estamos velozes, na inércia da empolgação.
Meu próprio consciente me alertou: “aos poucos Vivi, você chega lá”. Mas meu inconsciente e minha sede de ficar forte me levaram para a subida mais dura, um treino intenso demais, mais para provar para mim mesma que eu consigo do que para realmente fortalecer minhas pernas.
A gente nunca sai ileso de uma deslizada dessas. Minha dorzinha no joelho indica um desequilíbrio muscular que terá de ser tratado. Não é nada grave, mas se tivesse me controlado, não teria que investir na fisioterapia, no anti-inflamatório e no remédio de dor de cabeça para combater a preocupação.
Também, não adianta me auto condenar. Esse é o jogo do esporte, da vida, de ser gente. Fazemos por prazer, lazer e no risco por sermos humanos.
Só que, às vezes, falta um pouco de paciência… Neste mundo onde tudo é comprado em pílulas, precisamos de choques para lembrar que tudo é um processo, e que o trunfo é o próprio treino para a caminhada rumo ao objetivo.
Semana que vem viajo para a Bahia onde farei, pela 2a vez, a Brasil Ride –ultramaratona de 7 dias na Chapada Diamantina (BA). Espero que dê tempo de recuperar o joelho e que consiga concretizar o sonho dos últimos 6 meses, que é cruzar a linha de chegada com sorriso no rosto. Já foi dada a largada.
A cidade de São Paulo foi palco no sábado, dia 9 de julho, do MOV…
A cidade de São Paulo foi palco no domingo, dia 10 de julho, da Eco…
Saiba como você pode melhorar (ainda mais) o seu tempo na meia-maratona
A cidade de São Paulo será palco no dia 10 de julho da Eco Run,…
A Eco Run chegou a Salvador no último domingo, dia 3 de julho, com a…
A Up Night Run é mais do que uma corrida, é a proposta de uma…