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Depois da invasão sem precedentes de pipocas-bandidos nas principais corridas de rua do Brasil, dois dos maiores organizadores brasileiros decretaram “guerra” aos corruptos das corridas.
Imagens divulgadas pela Spiridon mostram corredoras participando de competições da organizadora carioca com números de peito falsificados e replicados para várias outras pessoas. Como consequência, prejuízo direto aos demais corredores que podem, em tese, ficar sem suas medalhas, lanches e hidratação, já que os números contendo o “vale-medalha” e o “vale- lanche” permitem que esses que praticam falsidade ideológica retirem “suas” medalhas.
O mais chocante das imagens é que as corredoras estão a bordo de tênis de última geração, cronômetros que valem um bom dinheiro, roupas da moda e camisetas de assessorias esportivas. Uma completa vergonha.
João Traven, um dos proprietários da Spiridon, avisou que a partir deste ano corredores que praticarem esse tipo de conduta, quando pegos em flagrante delito, serão encaminhados à delegacia mais próxima.
Outra grande organizadora, a Yescom, reuniu na semana passada imprensa, mídia e formadores de opinião para anunciar medidas de controle mais rígidas para inibir a prática corrupta. A partir da Meia Maratona de São Paulo, em fevereiro, os pipocas-bandidos serão impedidos de entrar nas baias de largada e de atravessar o pórtico de chegada nas provas da empresa.
Não há almoço grátis. Os custos e, por consequência, o valor das inscrições das corridas, que não são baixos, se elevam exponencialmente, e a corda estoura para quem pagou: seja na falta de conforto, de água e de medalhas ou no encarecimento das inscrições.
Que tais práticas impostas por esse dois organizadores se espalhem pelo Brasil.
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