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É claro que este título é uma provocação. No entanto, ainda existe preconceito com relação à fisioterapia.
Muitos pensam e se perguntam como que ainda há uma terapia que prioriza o uso de aparelhos, como ultrassom, “choquinho” e ondas curtas e exercícios de fortalecimento (cujo objetivo é puramente fortalecer e alongar), além do esquema de fazer 10 sessões a partir de um pedido médico e depois retornar para ver se o médico avalia a necessidade de mais 10 sessões.
Esse tipo de fisioterapia ultrapassada acabou criando dois grupos: o de pessoas que preferem fazer infiltrações e tomarem analgésicos e anti-inflamatórios para mascarar os sintomas; e outras que tentam resultado na quiropraxia, massagem, acupuntura e outros tipos de procedimentos, mais invasivos, indicados por ortopedistas e fisiatras.
A verdade é que não existe apenas um profissional que tenha a resposta em 100% dos casos com todos os pacientes, como dores e patologias.
Mesmo lesões musculares podem ter causas multifatoriais. Portanto, na maior parte dos casos, o trabalho em equipe multidisciplinar é muito bem-vindo, traz resultados mais rápidos e com maior qualidade.
Técnicas paliativas que agem sobre os sintomas (consequência), como as infiltrações e medicamentos analgésicos, também podem ser eficientes em casos que o paciente não é capaz de fazer as atividades do dia a dia com o mínimo de qualidade.
Caso contrário, terapias analgésicas que não tenham foco em atuar sobre a causa raiz do problema podem atrapalhar.
A razão é que sabemos que pacientes sem dor tendem a abusar dos esportes e atividades físicas — mesmo sabendo que estão com uma lesão.
A fisioterapia não é substituível por outras técnicas, pois o fisioterapeuta é o profissional mais preparado para avaliar vários aspectos importantes.
São elas as funções motora e biomecânica, sejam do atleta ou de uma atividade de vida que esteja levando a um processo doloroso ou lesão.
O tratamento fisioterapêutico hoje está focado em corrigir erros na função biomecânica e assim, na maior parte do tempo, por exercícios que visam ao ganho de mobilidade, estabilização e aprendizagem motora (e que tem a força e potência naturalmente como resultado final).
É importante quebrarmos crenças antigas e ultrapassadas e entendermos que a fisioterapia evoluiu.
O fisioterapeuta é um profissional autônomo, que avalia a função e trata, tendo a capacidade de perceber durante a avaliação se existe a necessidade de avaliações de outros profissionais dentro de uma abordagem multidisciplinar ou integrativa.
A boa notícia é que muitos pacientes já têm esta percepção e nos procuram para consultas para questões funcionais, que muitas vezes ainda não evoluíram para lesão e temos tempo de corrigir a função e atuar de forma preventiva. Esta, sim é a fisioterapia atual e que evolui a cada dia.
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