Na época das maratonas mais cobiçadas, o planejamento e o treinamento fazem toda a diferença. Até o momento da prova, a adrenalina toma conta da situação e garante o foco dos corredores, mas depois da linha de chegada existe uma situação crucial para uma recuperação eficiente do corpo: o pós-prova.
Na maioria das vezes, os corredores se limitam a pensar no que está doendo, como músculos e tendões, mas não levam em conta que todo organismo precisa ser cuidado para que a recuperação aconteça de forma plena, independentemente de sentir dor ou não.
Existe um órgão muito importante para o desempenho e que muitos nem sabem onde fica: o fígado. O bom estado de saúde dele reflete diretamente no desempenho esportivo e no dia a dia, então devemos nos preocupar. Ele não dói, mas emite alguns sinais, como fadiga, dor de cabeça, náusea, falta de ânimo, febre, queda de rendimento, falta de apetite etc.
O fígado funciona como um elo entre diferentes órgãos do nosso corpo, trabalhando como um grande laboratório de bioquímica. Após a prova ele precisa de cuidados para que tudo corra bem.
Muitas pessoas, ao terminar a prova, se liberam para beber e comer em excesso e não imaginam quanto o fígado vai ter que trabalhar, depois de correr 42,195 km, para processar o álcool, a gordura etc. Certamente não é do que seu fígado mais gostaria!
O que ele gostaria é de receber um alimento fonte de carboidrato de alto índice glicêmico como uma simples rapadura (uma colher de mel ou copo de garapa com limão) e iniciar a hidratação com uma água de coco, isotônico ou água, para depois ter uma alimentação parecida com a do dia anterior (rica em carboidratos). A diferença é que, neste dia, poderia comer frutas e fonte proteica magra em todas as refeições principais com o objetivo de iniciar os seguintes processos:
Não se deve demorar para fazer uma grande refeição depois que terminar a prova, pois dessa forma estará fornecendo condições para que o fígado ajude o organismo a restaurar o equilíbrio ácido-base, restabelecer os eletrólitos e conter processos inflamatórios, para proporcionar uma renovação dos tecidos exigidos (músculo, tendão, osso etc.) com eficiência e no tempo devido.
Ou seja, uma corrida não termina na linha de chegada. Esse tempo pós-prova é determinante para que o corredor não tenha uma queda considerável do sistema imunológico e evite ficar doente, gripado ou extremamente cansado.
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