O ciclismo esportivo tem um dispêndio energético alto. No Tour de France, por exemplo, segundo pesquisas, um atleta chega a gastar 8.300 calorias/dia. Tendo em vista que atletas evitam se alimentar 1 hora antes da competição, pedalam de 4 a 6 horas e depois da prova muitos não conseguem ingerir nada, a recuperação pode ficar comprometida. Por isso, é muito importante elaborar uma estratégia nutricional que contemple os nutrientes fundamentais para uma dieta saudável diária.
Quando falamos de uma alimentação adequada para o ciclista amador ou profissional, é necessário ajustar as quantidades de macronutrientes na dieta visando à melhora e manutenção do rendimento esportivo. Ou seja, temos de ofertar de forma adequada carboidratos, proteínas e lipídeos. E essa oferta será importante tanto antes do treino quanto durante, após e dias depois.
Muitos atleta só se preocupam com o que vão comer antes e depois, e acham que está de bom tamanho, mas os danos estruturais do exercício na musculatura surgem de 24 a 48 horas após o treino (variando de acordo com a resposta individual). Assim, a alimentação saudável diária fará grande diferença nos treinos e nas competições. Mas, para isso, a dieta não deve ser restritiva, mas sim englobar todos os nutrientes. Deverá ser rica em carboidratos, pois eles nos dão a energia suficiente para realizar o exercício. É dessa forma que armazenamos glicogênio muscular e hepático para completar os treinamentos e provas — dependendo do nível do atleta/amador, a quantidade do nutriente irá variar.
É bom salientar que mesmo que o atleta tenha de perder um pouco de peso, o carboidrato é fundamental. Também deve conter proteínas, que são importantes para a reparação e construção muscular, na formação de hormônios e coagulação sanguínea, sendo a quantidade definida de acordo com o peso do atleta e seu objetivo. As gorduras, embora calóricas, também são superimportantes para inúmeras funções orgânicas. Além disso, quando consumimos as monoinsaturadas e as poli-insaturadas aumentamos as substâncias anti-inflamatórias na corrente sanguínea, melhorando a recuperação muscular — invista nas oleaginosas, abacate, azeite de oliva. Já as vitaminas e minerais são imprescindíveis para o bom funcionamento do metabolismo e para a redução de radicais livres.
O consumo deve ser de maneira natural e não por complexos vitamínicos, lembrando que a ingestão de eletrólitos é fundamental para treinos e provas de longas distâncias. Também é importante não se esquecer de beber água, que é a responsável pela regulação térmica e pelo transporte de nutrientes, visto que a desidratação causa uma perceptível queda na performance do atleta.
Vale ressaltar que a alimentação jamais deve ser substituída por suplementos. Para isso, é necessária uma avaliação criteriosa de sua rotina e treinamentos por um especialista. Portanto, procure investir em uma alimentação saudável, barata e colorida!
(Matéria publicada na Revista #VO2 #109 Maio/Junho)
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