A proteína é um macronutriente que devemos consumir na alimentação diária e tem como uma das suas principais funções a construção e reparação de tecidos, formação de mais de duas mil enzimas (elas que mexem no metabolismo) e contribuem para o fornecimento de energia, em torno de 5%, apenas.
Assim como o carboidrato, 1 grama de proteína contém 4 kcal. Ou seja, não dá para comer à vontade, porque o excesso vai aumentar gordura e não músculo (como muitos pensam!). Porém, todo o atleta, amador ou profissional, acaba abusando na questão proteica em algumas refeições.
Mas o atleta deve ingerir mais proteínas? Deve, mas em uma quantidade recomendada para o tipo de exercício que pratica. Para quem pratica corrida é diferente a ingestão da de quem pratica musculação, com o objetivo de hipertrofia. Outra coisa importante: a proteína é calculada de acordo com o seu peso corporal e a suplementação proteica deve estar incluída nesse cálculo.
Alguns estudos tem demonstrado que o excesso de proteína não é a melhor opção quando se trata na melhora da síntese proteica muscular. Pesquisadores compararam dietas com diferentes quantidades de proteína e relação da síntese proteica muscular, após os exercícios de endurance. As dietas continham de proteína ao longo do dia: 64 g (low protein (LP) – baixa proteína), 125g (median protein (MP) – moderada em proteína) e 220 g (high protein – HP – alta proteína). O grupo que consumiu menos proteína, teve taxas de síntese proteica muscular melhor do que aqueles que consumiram mais do nutriente (gráfico abaixo).
Por isso, é importante não exagerar na proteína. Coma as quantidades que o seu nutricionista recomendou, nem a menos, nem a mais. Mas, e aquela história que a proteína em excesso causa problema renal? Bom pessoal, isso não é bem assim! A proteína não vai causar a doença, mas agrava a saúde daqueles que já desenvolveram doença renal. Diria que é importante você cuidar quando tiver casos na família.
Aqueles que consomem suplementos proteicos e desenvolvem a doença renal crônica ou aguda é porque, provavelmente, estava usando substâncias nocivas ao organismo, como os anabolizantes (o que não é difícil de encontrar, hoje em dia, infelizmente!). Eles, sim, causam doença renal, no fígado, podendo gerar (até) um câncer.
Mas, como saber se a quantidade de proteína ingerida é o suficiente para você que está treinando? O ideal é o seu nutricionista solicitar exames bioquímicos, como uréia, creatinina, enzimas hepáticas e outros parâmetros que o nutricionista do esporte deve compreender. Por isso, a moderação é a melhor opção!
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Fonte: Bolster et al. Dietary protein intake impacts human skeletal muscle protein fractional synthetic rates after endurance exercise. American Journal of Physiology and Endorinology Metabolism, 2005.
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