Na minha opinião o maior conselho que os médicos deveriam dar às mulheres que estão se preparando para engravidar é: faça exercícios físicos.
Eles costumam receitar vitaminas, alimentação saudável e tal, mas por experiência própria, posso dizer que a prática de exercícios antes de uma gestação faz toda a diferença.
Naquele momento, planejava correr uma maratona e não engravidar, mas no final das contas acabou sendo uma hora muito boa. Venho de alguns anos com uma rotina de treinos “correta” sem maluquices ou grandes pausas, e sinto que meu corpo estava forte e preparado para o tranco.
Não teve um dia sequer, durante toda a gestação, em que eu não me sentisse grata por colher os frutos do meu histórico com a corrida. Digo histórico, pois posso contar nos dedos de uma mão quantas vezes corri grávida, talvez apenas umas quatro (depois conto sobre isso).
Tive bastante enjoos e azia do começo ao fim da gestação, por isso não tive grandes desejos nem comia por dois – uma das lendas da gravidez.
Corri bem pouco, fiz musculação até o sexto mês umas 3 vezes na semana e só. Procurei não “fritar” muito nisso, mas estava consciente de que com 34 anos, muit provavelmente meu corpo não voltaria a ser como antes.
Primeiro, que nessa idade tudo vai ficando mais lento e difícil; depois, que minha rotina de exercícios grávida não era das melhores.
Fui engordando 1kg por mês até o sexto mês e mais ou menos 2 kg dali em diante. No total foram 12. Mas uma coisa que me deixava muito feliz era perceber que meu corpo, principalmente as pernas, não perdiam o tônus. E mais do que isso, eu não sentia as dores que as grávidas sentem.
Claro que dormia mal porque não tinha posição cômoda, e vivia me sentindo cansada, mas não posso dizer que senti dores. Talvez um pouco no quadril nas últimas semanas, mas nada que precisasse de repouso ou remédio.
Na minha opinião, gravidez já é uma coisa chata por si só. Por isso, para mim fez muito diferença sentir meu corpo em dia e sem dores durante todos esses meses.
Também por experiência própria (as politicamente corretas que me perdoem), é bem desanimador estar grávida, ter que lidar com dores, e ainda por cima se olhar no espelho e ver que está tudo ladeira à baixo.
Então, futuras mamães que se preocupam com o futuro, meu conselho para você é: CORRA!
Além de se alimentar bem, investir nos DHA e afins, prepare seus ossos, músculos e cabeça com a corrida.
Te garanto que os impactos serão infinitamente menores, e que uma mãe forte (de corpo e cabeça) é uma mãe muito melhor para um recém-nascido.
No próximo post contarei onde mais a corrida foi essencial nessa história de gravidez.
*Obs: Nesse começo serei um pouco monotemática, me perdoem, mas é que para o futuro fazer sentido, tenho que abrir sobre o passado.
Namastê!
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