No começo de mais uma temporada é comum que surja aquele sentimento de preguiça para treinar em busca de correr melhor. Preguiça da rotina, dos cuidados com a alimentação e com o sono, entre outros detalhes exigidos para uma boa performance. Como dezembro é um mês que marca o final da longa temporada com muitas festas de confraternização e eventos, além do encerramento do calendário de provas, é natural que, após esse período, nossa cabeça comece a dar aquela relaxada — e, junto com ela, nosso corpo.
Como no Brasil nossa temporada é de praticamente de 12 meses, devido ao clima ameno e à realização de eventos o ano todo, a maioria dos treinadores acaba organizando o período de transição entre temporadas de meados de dezembro até meados de janeiro do ano que inicia.
Esse período, que pode ser chamado de período transitório ou de férias, normalmente acaba sendo marcado entre a semana anterior ao Natal até o final da primeira — ou até da segunda — semana do mês de janeiro, fase propícia para a maioria dos atletas dar uma relaxada, descansar bastante e recarregar as energias para correr melhor.
O período transitório, ou de férias, é de grande importância para a recuperação e reequilíbrio do organismo, garantindo a evolução do atleta para um patamar superior de performance na corrida em relação ao atingido na temporada 2016.
Nessa fase, é imprescindível que o atleta diminua bastante sua rotina de treinos e também suas preocupações com relação à alimentação e atividades complementares, tais como treinos musculares, flexibilidade e preparação psicológica, entre outros fatores necessários para quem quer correr melhor.
Não se deve, porém, abandonar completamente os treinos nesse período. É permitido realizar atividades leves, de manutenção, num tempo de duas a quatro semanas. Exercícios que podem ser diferentes dos rotineiros, mas que não façam você perder toda a sua forma conquistada a duras custas em 2016!
O atleta pode, por exemplo, fazer duas ou três corridas semanais em ritmo leve, com duração entre 30 e 45 minutos, intercalando dias na semana para não perder contato tanto com a biomecânica quanto com a parte fisiológica da corrida.
E, como dito, é o período ideal para praticar outras modalidades esportivas, cuja prática acabamos restringindo durante o ano com medo de lesões que possam prejudicar o objetivo principal, que é a prática da corrida.
Esta também é a melhor hora para fazer uma reflexão de como foi nossa temporada esportiva do ano de 2016, os pontos altos e os pontos baixos, e aproveitar essas informações para não incorrer nos mesmos erros — e assim continuar evoluindo!
E que 2017 seja um ano repleto de muitos desafios e, principalmente, muitas conquistas!
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