Pipocas invadem a São Silvestre como nunca visto antes e esta é a conversa de 1° de janeiro de 2017 na comunidade running. Nike investe forte no primeiro semestre, a começar pelo projeto Breaking2. Os produtos derivados do projeto são sucesso de vendas destacando o Vaporfly 4% e o Zoom Elite. A marca ainda dá seu recado de empoderamento da mulher: lança sua linha étnica para muçulmanas e outra linha para obesas.
No exterior os embates entre atletas Nike e Adidas seguem a todo vapor. Kathrine “Kathy” Switzer, volta a correr em Boston para comemorar os 50 anos do início da luta contra o machismo no evento que não permitia mulheres. As Redes Sociais ganham cada vez mais força entre os corredores seja no Brasil ou mundo.
Revistas de corridas impressa como a Competitor (EUA) e Sportlife (Brasil) deixam de circular. Mercado trail running avança com novas provas e mais participantes. Pipocas continuam a ser sério problema organizacional. Projetos como o ‘Corredor Legal’, que visa estimular o corredor inscrito de forma regular, trouxeram resultados positivos. Vários casos de cortadores de caminho são relatados no Brasil e no mundo e não param de passar vergonha. Cresce o número de desafios pessoais de corredores amadores. Egos seguem inflados nas redes sociais.
Doping entre atletas amadores cresce no país. No ‘Day After Olímpico’ o grande legado foi a corrupção instalada no Rio 2016, revelada, inicialmente, pela Operação Lava-Jato. Volta e meia um ou outro corredor padece praticando corrida, porém, o percentual é baixo em relação ao universo de praticantes. Indústria, pouco a pouco, começa a fazer os desmontes de patrocínio e apoio a atletas de elite. Usain Bolt se aposenta e ganha estátua na Jamaica. Mo Farah abandona as pistas e vai para o asfalto definitivamente.
Ícaro, da Netflix, escancara o doping russo. Organizadores brasileiros passam a exportar suas corridas pelo mundo. Mary Keitany espanta o mundo ao quebrar os recordes dos 10 km, 15 km e 20 km durante seu recorde mundial da meia-maratona. Também bate o recorde da maratona e é eleita melhor maratonista do ano pela AIMS que, no masculino, elege Eliud Kipchoge. O maratonista Paulo Paula fecha a temporada 2017 em primeiro lugar no ranking brasileiro de maratona. Organizador da Maratona do Rio de Janeiro é assassinado no início de dezembro. O norueguês Sondre Norstad Moen, usando um Nike 4%, é campeão da Maratona de Fukuoka, no Japão, estabelecendo um novo recorde europeu da distância com tempo de 2h05min48s – a marca mais rápida de um não-africano da história.
Confederação Brasileira de Atletismo e Federação Paulista de Atletismo são denunciadas em reportagem investigativa do portal UOL por superfaturamento de preços e corrupção. São Silvestre divulga medidas restritivas na arena da prova. Running Crew ganham espaço em São Paulo e Rio de Janeiro. Enfim, mais um estudo profere que uma cervejinha após os treinos faz bem. Acabo de abrir a minha. Boas Festas a todos!
Saiba como você pode melhorar (ainda mais) o seu tempo na meia-maratona
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