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Tem gente que o adora. Tem gente que o odeia. O horário de verão chegou para a maioria dos brasileiros e, agora, é hora de acostumar o corpo, sem ter que parar os treinos. Por isso, vale a pena saber quais são as principais alterações que ocorrem no nosso corpo.
Na teoria, nosso corpo foi feito para acordar próximo ao horário que o sol, também, costuma mostrar seus primeiros sinais. Logo, quando vai chegando o verão, é normal que alguns se sintam, naturalmente, mais dispostos a acordar mais cedo, pois nesta época o sol também se levanta mais cedo (regiões distantes da linha do Equador).
Por outro lado, se o sol aparece mais cedo, ele deveria desaparecer mais cedo também, mas não é bem isso que acontece e, com o horário de verão, o dia fica claro por mais tempo! E nessas horas, a gente entende porque alguns ficam mais mal humorados.
O sol guia nosso metabolismo. Enquanto ele vai esquentando e se levantando, nosso organismo vai acelerando, aquecendo e funcionando mais eficientemente. Dizem que em torno do meio-dia, o metabolismo está em seu pico natural e a partir deste horário, ele vai diminuindo até chegar à noite, onde ele está preparando o corpo para dormir.
Durante o sono ele está em sua fase mais lenta e o corpo aproveita para descansar, recompor as energias. O tempo necessário para isto varia de pessoa para pessoa, da mesma forma que o tempo para acelerar o metabolismo.
Quando a pessoa acorda muito cedo para treinar, o corpo precisa de estímulos físicos e mentais e de um tempo (que varia muito entre cada um), para preparar o corpo para a prática física. Dependendo do horário e da pessoa, isso é extremamente cansativo, pois vai contra sua fisiologia, aumentando as chances de perder o fôlego e fadigar a musculatura precocemente. Alguns se cansam tanto que chegam a regredir em seus treinos matinais, fazendo o mesmo treino de antes, com tempos bem maiores. Por isso, alguns trocam os horários de treinos, para o horário do almoço, final da tarde ou mesmo de noite.
Em vários casos, o apetite não chega, o intestino não funciona e a pessoa acaba treinando desidratada, sem energia e com o intestino cheio, dificultando seu rendimento e aumentando os riscos de lesões ou outras complicações metabólicas durante os treinos, como quedas de pressão e sobrecargas cardíacas.
A maioria das pessoas consegue se acostumar com esta diferença de uma hora, da mesma forma que se acostuma com fusos horários até maiores, em viagens a outros países. Mas isso pode levar dias e, dependendo de cada um, semanas ou até mesmo nem acontecer. O segredo é acordar no mesmo horário que sempre apareceu no seu relógio e, no caso de uma atividade física, evitar aumentar a intensidade do treino nos primeiros dias, até sentir que o corpo está estável e pronto para isso.
A adaptação é fundamental para que você não perca o ritmo dos treinos, mas é preciso tomar cuidado durante essa transição. Forçar o corpo a fazer o que ele ainda não está preparado é o melhor para lesões. Por isso, fique bem atento a ele nesta fase, até sentir a confiança de antes. Mas cuide-se para não confundir a indisposição física com a preguiça mental. E lembre-se que apesar da mudança do horário, o seu dia continua tendo 24 horas. Portanto, te desejo bons treinos!
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