Se você é um novo fã de histórias em quadrinhos, agora vividas nas telonas do cinema, ou se você é um velhusco como eu, que às vezes se entrega a leituras próprias de tempos passados, já deve ter assistido ou vai assistir a “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”.
Parece interessante, por um lado, mas totalmente improvável, de outro, que os dois heróis chegassem a ter diferenças instransponíveis, tal qual o fla-flu que se vê nas ruas brasileiras nestes dias de fúria.
A própria sinopse da história é dúbia: “Preocupado com as ações de um super-herói com poderes quase divinos e sem restrições, o formidável e implacável vigilante de Gotham City enfrenta o mais adorado salvador de Metrópoles, enquanto todos se questionam sobre o tipo de herói que o mundo realmente precisa”.
Pode ter certeza de que tudo vai acabar bem; já cá fora, no mundo real, não dá para saber.
Talvez seja melhor correr em vez de saber. Talvez seja o que pensa um sujeito lá do interior da Grã-Bretanha, que tomou partido e mandou ver: para ele, nada de Batman no pedaço, esse negócio de Homem Morcego é para ratos.
John Stoppard gosta mesmo é do Super-Homem. Tanto que se veste como a figura dos quadrinhos mesmo na hora –ou principalmente na hora—em que cai no asfalto para tentar demonstrar supervelocidade.
Diz que faz isso para arrecadar fundos para entidades benemerentes –e faz mesmo, ninguém está duvidando. Mas, aposto, lá no fundo o que vale mesmo é o gostinho de sair por aí de roupa colorida, muito diferente do que os costumes britânicos costumam aceitar de gente séria.
Pois Stoppard é muito sério quando se trata de correr. Ele quer bater recordes sobre-humanos: estabelecer a melhor marca da história para um corredor vestido de Super-Homem. E olha que ele não está longe da marca necessária. Hoje com 37 anos, o administrador de um ginásio em Southwick foi o décimo colocado no geral na maratona de Brighton no ano passado.
Pode não valer nada na comparação com grandes tempos internacionais, mas o recorde pessoal do Super-Homem corredor é de 2h36. A marca foi atingida com o uso de roupas convencionais de corridas, mas lhe dá confiança de que pode bater o recorde atual registrado pelo Guinness para maratonistas vestido como super-homem, que é de 2h42 (Londres, 2011).
O problema é que, por melhor que seja, a fantasia é quente prá dedéu. Até agora, ele correu o máximo de 10 km com a fantasia completa e penou o pão que o diabo amassou, suou até as tripas. “Vai ser muito quente na maratona”, previu ele em entrevista à imprensa local. “Mas, se o clima estiver perfeito e eu fizer tudo certo, dá para quebrar o recorde.”
Bueno, sucesso a ele. Sempre é bom ver alguém que se desafia e desafia o mundo, que vai com tudo para o asfalto, manda ver e que vença o melhor.
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