O exercício físico, uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (Caspersen et al., 1985). Não é exclusividade de atletas de alto rendimento, jovens musculosos ou com os corpos esculpidos, sendo assim, deve ser realizado por todos, como um marco fundamental de um estilo de vida ativo, evitando-se assim o sedentarismo, até porque a responsabilidade pela saúde pertence, em última análise, ao próprio indivíduo e à sua família
Esse elixir mágico pode ser utilizado como profilaxia e/ou coadjuvante terapêutico no tratamento de diversas doenças (Haskell et al., 2007). Mas, antes de mais nada, para o início do treinamento é importante que sejam realizadas avaliações individuais e, com os resultados, ter exatamente o estágio em que o individuo se enquadra em termos de aptidão física. Respeita-se com isso, um dos mais importantes princípios do treinamento esportivo: A INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA (Tubino, Moreira, 2003).
As avaliações, médica, física e nutricional, precisam ser devidamente respeitadas e realizadas por todos, especialmente, pelos indivíduos que pertencem aos grupos de risco, tais como sedentários, tabagistas, obesos, cardíacos, com alimentação inadequada, elevados níveis de estresse e com idades mais avançadas, como os da terceira idade (Barros Neto, 2002). Por isso é tão importante a sinergia de esforços de profissionais da área de saúde, como exemplo, os médicos, os educadores físicos e os nutricionistas, dentre tantos outros, como psicólogos, fisioterapeutas e assistente social, reconhecidamente importantes no elo forte com os indivíduos a serem treinados na busca de saúde e qualidade de vida e/ou mesmo, no alto rendimento. Para o fisiologista do esporte, Turíbio Leite de Barros Neto (2002), nos últimos anos, essas avaliações se tornaram menos invasivas e extremamente mais precisas.
De certa forma, costuma-se dizer que a avaliação médica tem uma importância fundamental para quem quer realizar treinamento físico. A tecnologia disponível permite não só identificar com precisão a origem de sintomas como, também, antecipar a descoberta de determinadas doenças (Ghorayeb, Barros Neto, 1999). Portanto aproveite sua visita regular ao médico para, antes de iniciar o programa de treinamento, certificar-se de estar em condições adequadas de saúde.
Na avaliação física, o propósito básico será o de estabelecer parâmetros físicos individuais de referência, adequação das características do programa para que fique dentro dos objetivos pretendidos. De extrema importância, a avaliação deve ser bastante criteriosa, com protocolos específicos para o tipo de indivíduo a ser avaliado, sendo mensurados objetivamente os diferentes índices de aptidão física, como exemplo, o consumo máximo de oxigênio e o limiar anaeróbio, bem como a composição corporal. Com os resultados em mãos, o profissional de educação física poderá indicar a modalidade esportiva mais interessante e os níveis ideais de carga a ser aplicada (volume e intensidade). Dessa forma, o exercício vai atingir os objetivos pretendidos e dentro das condições de segurança ao praticante, evitando riscos à saúde e, assim, ele poder seguir os princípios do treinamento desportivo (Tubino, Moreira, 2003).
Seguindo a frase: “Você é o que come”, na avaliação nutricional, muito dimensionada e de enorme importância à saúde e ao treinamento físico, o profissional de nutrição examina o estado nutricional do indivíduo avaliado e, a partir dos resultados encontrados, prescreve a dieta adequada e específica para cada treinamento (Theodoro et al., 2009).
• Barros Neto TL. O Programa das 10 Semanas – Uma proposta para trocar gordura por músculos e saúde. 1ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002. v. 1. 292p.
• Ghorayeb N, Barros Neto TL. O Exercício: Preparação Fisiológica – Avaliação Médica – Aspectos Especiais e Preventivos. São Paulo, Atheneu, 1999, p. 3-13.
• Haskell WL, Lee IM, Pate RR, Powell KE, Blair SN, Franklin BA, Macera CA, Heath GW, Thompson PD, Bauman A. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. v.39:p.1423-34, 2007.
• Theodoro H, Ricalde SR, Amaro FS. Avaliação nutricional e autopercepção corporal de praticantes de musculação em academias de Caxias do Sul – RS. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 15, n. 4, Aug. 2009.
• Tubino MJ, Moreira SB. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13a ed. Rio de Janeiro: SHAPE; 2003.
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