As integrantes do Nike Zoom Squad já estão treinando nos Estados Unidos. O grupo das cinco atletas amadoras brasileiras que tentarão quebrar seus recordes na Maratona de Chicago embarcou para Boulder, cidade no Colorado que fica em uma região referência em treinamento de esportes de endurance.

A ideia é que Alice Yuri, Joice dos Santos, Paula Narvaez, Rafaela Bueno e Sabrina Gusson aproveitem o período na cidade a 1.700 m acima do nível do mar para a fase de polimento da preparação, já que a Maratona de Chicago está marcada para 13 de outubro.

É o que muitos atletas profissionais da corrida e do triathlon fazem na própria cidade e em outros pequenos municípios da região, que fica ao pé da cordilheira das Montanhas Rochosas.

“O fato de a cidade estar a 1.700 m acima do nível do mar faz com que o corpo funcione diferente nos treinos. Além da altitude, aqui é um lugar bem seco e acho que é o que mais estamos sentindo”, explica Paula. “Sabemos que para sentir os benefícios de treinar na altitude é preciso muito mais do que duas semanas, mas de qualquer forma, acreditamos que sentiremos alguma diferença quando formos correr em Chicago, já que é bem mais difícil treinar aqui”, completa a mamãe do Zoom Squad.

Como são menos de duas semanas para a prova, os treinos de corrida em Boulder, conhecida pela qualidade de vida e por ser a cidade mais feliz dos Estados Unidos, são diários, mas leves e exploram as paisagens paradisíacas da região.

Apesar de a cidade contar com quase 100 mil habitantes, a região urbana é pequena e quieta, o que afeta diretamente a percepção da passagem do tempo, além da diferença de fuso-horário. “Chega a ser estranho não ter razão para olhar no relógio”, confessa Paula.

Além do treinamento, a experiência em Boulder tem servido para aproximar ainda mais as cinco atletas do Zoom Squad. Praticamente todos os momentos de lazer e relaxamento são compartilhados, o que ajuda a unir o grupo a poucos dias do desafio.

“Passamos bastante tempo juntas e é isso que nos ajuda a amenizar a saudade de casa. Por mais que seja uma experiência única e incrível, tem dias que aperta”, resume Paula.

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