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A obsessão por um corpo adequado aos padrões de beleza tira muita gente mais cedo da cama. O que uma boa parcela das pessoas não sabe é que, pensando no controle do peso, dormir bem pode ser tão importante quanto os exercícios feitos na academia.
Essa é uma das teorias relacionadas a um estudo feito pela Universidade de Michigan, que relaciona uma hora adicional de sono por dia à perda de peso de até 7 kg por ano. Segundo a pesquisa norte-americana, aqueles que não descansam o suficiente sofrem mais com ansiedade no dia a dia e ingerem 70 calorias extras a cada 24 horas.
A tese de que quem não tem um sono de qualidade tende a descontar a inquietação na comida é reforçada pelo cientista Christian Benedict, da Universidade de Upsala, na Suécia. Autor de uma série de pesquisas sobre as consequências do sono deficiente sobre o metabolismo energético, ele sugere que dormir mal prejudica o equilíbrio hormonal que favorece a saciedade.
Uma terceira pesquisa, agora da Universidade de Berkeley, na Califórnia, aponta que as partes do cérebro envolvidas na escolha dos alimentos são prejudicadas quando não há um sono reparador. Aparelhos de ressonância magnética constataram que a privação de sono inibe áreas do cérebro relacionadas à tomada de decisões. Em resumo: não dormir bem faz com que as pessoas enxerguem mais os alimentos como recompensas, sobretudo aqueles que trazem mais prazer, casos de doces e frituras.
As descobertas científicas não querem dizer que apenas boas noites de sono são suficientes para evitar que a pessoa coma alimentos doces e gordurosos – e nem que o exercício físico não ajuda a combater o sobrepeso. A má notícia é que os brasileiros, que lutam contra a balança e o alarmante índice de sobrepeso (53,8%, de acordo com dados do Ministério da Saúde), têm a terceira noite de sono mais curta do mundo, com uma média de 7h36min.
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