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De acordo com um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a prática regular de exercícios físicos pode prevenir e potencialmente tratar o Alzheimer. Atualmente, essa é a doença neurodegenerativa que mais avança no mundo, devido ao envelhecimento da população, e não há cura.
Os pesquisadores apontam que ao realizar atividades físicas, os músculos liberam um hormônio chamado irisina, que auxilia na comunicação entre os neurônios, na criação de memórias e restauração de lembranças afetadas pela doença. Até então, a irisina era apenas associada à queima de gordura.
Essa constatação veio a partir de uma pesquisa iniciada há mais de 10 anos pelo neurocientista da UFRJ e da Queens’s University, Sérgio Ferreira, que estudava a ligação entre o Alzheimer e os hormônios.
“Se quisermos entender uma doença com a complexidade do Alzheimer, precisamos compreender a integração entre o cérebro e o corpo. O cérebro não funciona sozinho, não flutua no vácuo“, diz Sérgio.
O grupo que trabalhou na pesquisa agora deve investigar a quantidade de exercício necessária ao longo da vida para que o corpo se proteja contra o Alzheimer.
“Ainda não sabemos a dose certa de exercício. Mas ele certamente é fundamental para o metabolismo do cérebro e das doenças provenientes do desequilíbrio deste, como o Alzheimer. Temos que caminhar, nadar, pedalar ou correr. O tipo de exercício não importa. O fundamental é se exercitar”, diz Fernanda de Felice, uma das coordenadoras do estudo.
Além disso, o grupo de cientistas ainda não descobriu como a presença da irisina na corrente sanguínea impede que as placas de beta-amiloide características da doença ataquem os neurônios.
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