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Nas últimas duas décadas, a relação entre atletas e roupas esportivas, tecidos, cortes e materiais mudou muito. E a mudança continua, pois a procura pelo aumento de performance, quebra de recordes, economia de energia e movimento estimulam a criação de novas vestimentas esportivas. Até porque, quando o homem chega ao seu limite físico outros componentes entram em ação.
De acordo com estudos realizados em laboratório, a importância da compressão fornecida pela roupa esportiva durante o exercício, a partir do momento em que ela atua sobre um grupo muscular, comprimindo-o de maneira ideal, pode resultar em:
• Melhor movimentação, uma vez que o cérebro e o corpo (músculo) tem uma melhor comunicação, evitando as lesões por uso incorreto do movimento;
• Força aplicada com melhor execução e transferência de força aumentada, por meio da diminuição da vibração muscular, que também causa desgaste físico e desperdício energético;
• Recuperação mais acelerada após grande esforço físico, pois há uma redução dos micro-traumas musculares, que ocorrem normalmente durante o exercício;
• Aumento de micro circulação, que faz a produção de acido lático ser retardada. Pois o sangue venoso é removido mais depressa, dando lugar ao sangue rico em oxigênio.
Inspiradas em atletas de altíssima performance, muitas pessoas utilizam tecidos de compressão durante os treinos e provas. Essas roupas podem ser encontradas em formas de bermuda (para corredores e ciclistas), roupas de natação, meias, calças e camisetas. E não se tratam de roupas para frio (como muitos acreditam), mas sim de vestimentas para esportistas que buscam um alto rendimento e recuperação mais rápida após um treinamento de grande esforço.
Já os atletas de ponta, utilizam este recurso para auxiliar na quebra de recordes, servindo como um incremento de performance. No caso de atletas amadores, o maior benefício é a prevenção de lesões e a rápida recuperação após exercícios de alta intensidade.
Muitos esportistas amadores começam a aderir as novas roupas tecnológicas e, a partir da melhora dos resultados, buscam mais informações e aumentam a procura. Os triatletas e corredores de endurance, que tem um desgaste físico muito grande durante provas como Iron Man, por exemplo, utilizam ainda mais essas novas vestimentas, pois cada detalhe é importante para um bom resultado. No próprio Iron Man de Kona (Havaí), o uso de meias de compressão aumentou de 82 pares, em 2007, para 416 pares, em 2008.
As meias de compressão também podem ser utilizadas fora do âmbito esportivo. Um exemplo é durante a recuperação de cirurgia de varizes, quando é necessário reabilitar a circulação das pernas. A peça também pode ajudar quem sofre com problemas de circulação durante longos voos, para a prevenção de trombose venosa profunda (TVP).
O uso da tecnologia é destinado àquele atleta que busca uma alta performance, que visa melhorar seus resultados e se recuperar rapidamente. Mas lembre-se: é sempre importante perguntar ao seu médico e ao treinador se a utilização deste produto é indicada para você.
(Fonte: Karla Krivtzoff, Engenheira Química, e profissional da área de pesquisa e desenvolvimento têxtil)
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