A Abenutri – Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais – encomendou uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) para analisar 31 amostras de suplementos alimentares de fabricantes do Brasil e Estados Unidos, com registro Ministério da Saúde e comercializados legalmente no país.
O estudo, liderado pelo professor Marcos N. Eberlin, mostrou que 100% dos produtos analisados está livre da presença de esteróides anabólicos (anabolizantes) e outros tipos de doping nos produtos.
Foram analisados os produtos fabricados pelos brasileiros Rainha Lab Nutraceutico, Integralmedica e ADS Lab Nutricional. Entre os americanos estão a Optimun Nutrition, Universal Nutrition, Labrada, Cytosport, Next Protein, Nature´s Best, Arnold Nutrition e EAS. “Nenhuma das amostras observadas apresentou íons referentes à testosterona ou esteróides anabolizantes”, afirma Eberlin.
Os pesquisadores utilizaram metodologias clássicas universais para extrair e separar as substâncias das formulações. Em seguida, caracterizaram cada uma delas pelo método de Espectrometria de Massas, que identifica os diferentes átomos que compõem uma substância. “É como revelar o DNA do componente, chegando na estrutura da molécula. Com isso, obtivemos a certeza de que as formulações não continham anabolizantes“, explica o pesquisador.
A Abenutri comemorou o resultado, pois acredita que esse é um passo importante para o esclarecimento da opinião pública. “A pesquisa é de extrema importância, para reafirmar a segurança dos produtos legalizados. Ainda há muitos produtos sem procedência e registro no mercado negro da suplementação alimentar, frutos da falsificação e do contrabando. Nossa luta para que essa nuvem escura sobre o segmento desapareça só está começando”, comenta Euclésio Bragança, médico nutrólogo e presidente da ABENUTRI.
As amostras foram compradas em estabelecimentos comerciais autorizados na cidade de São Paulo, especializados no segmento de suplementação alimentar. “Com a pesquisa em mãos, o próximo passo é colaborar com as autoridades e encaminhar esse resultado à Anvisa para que o cerco à falsificação e ao contrabando seja apertado”, afirma Bragança.
No final do ano passado, a UNICAMP também divulgou uma pesquisa sobre os efeitos colaterais de anabolizantes, a qual constatou que o seu consumo associado ao treinamento físico intenso, resulta em deficiência do bombeamento cardíaco, aumento de colesterol LDL (colesterol ruim) e alterações de comportamento. O estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, da Universidade Federal de São Carlos e da área de Histologia da FOP.
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