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A realidade virtual pode não ser mais uma questão de entretenimento, mas uma ferramenta para tirar as pessoas do sofá — e ajudar no combate ao sedentarismo. Um novo artigo científico publicado no Pshycology Sports and Exercise examina a relação entre a Realidade Virtual (RV) e as dores musculares, no contexto das atividades físicas.
O estudo foi realizado com 80 participantes, que foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Um que fez uso do óculos de RV, e o outro sem acesso ao equipamento.
A equipe de cientistas exigiu que todos realizassem um exercício de bíceps com 20% de sua força máxima e mantivessem o peso pelo maior tempo possível. Os participantes do grupo que utilizaram os óculos de Realidade Virtual viram uma simulação do ambiente de exercício, mas com uma animação dos braços segurando o peso. Já os participantes do grupo sem RV completaram a atividade de maneira convencional.
Enquanto os grupos realizavam o exercício, a frequência cardíaca era monitorada, juntamente com o tempo até a exaustão. Além disso, ao término, um questionário foi respondido pelos participantes.
Através dos números, foi descoberto que após 1 minuto de exercício, a intensidade da dor que o grupo com os óculos sentiu foi 10% menor, além de aguentarem a atividade por uma média de 2 minutos a mais. Esse grupo também teve uma redução de três batimentos por minuto na frequência cardíaca.
Pesquisas passadas mostram que a Realidade Virtual é um método eficaz para reduzir a percepção de dor e do esforço associado ao exercício. Pelo fato de ambos serem sensações subjetivas, são influenciadas por diversos fatores psicológicos, incluindo a própria percepção interna do corpo, conhecida como Consciência Corporal Privada.
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