Alongamento: devo ou não fazer?

Atualizado em 20 de abril de 2016

Existem maneiras (e maneiras!) de se esticar… Mas, sempre, sem se machucar. Exagerar no alongamento e, depois, fazer um treino com cargas muito pesadas, pode aumentar o risco de lesões. Portanto, é preciso definir o motivo para a sua realização e avaliar se deve ou não ser feito.

Antes de tudo, alongar consiste em colocar um tecido em tensão, na tentativa de aumentar seu comprimento em uma direção desejada. O alongamento pode ser fundamental para combater a perda de flexibilidade dos músculos, processo natural. Além disso, ele é importante na hora de iniciar um treino de hipertrofia, pois favorece a pessoa como num aquecimento, irrigando a musculatura e os vasos sanguíneos e preparando para o exercício. O alongamento tem a função de prevenção de lesão, mas pode ser perigoso caso seja feito da maneira incorreta ou com uma intensidade muito alta. Esse é o caso onde o alongamento é recomendado.

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Se não for realizado de forma adequada e sem uma real avaliação da necessidade, ele pode prejudicar o atleta, e dar brecha para uma lesão, caso o músculo fique muito tempo numa posição. Se o objetivo do alongamento é ganhar flexibilidade, deve-se fazer uma aula específica, mas se for um complemento de treino, o ideal é manter uma intensidade mais baixa. Deve-se tomar muito cuidado para não exagerar no alongamento e depois fazer um treino com uma carga muito pesada, pois o risco de lesão pode aumentar.

A orientação de um profissional é de extrema importância para a seleção dos movimentos a serem feitos no alongamento.

(Fonte: Leandro Conte, personal trainer e professor da Fórmula Academia, em São Caetano; e Evaldo Bosio Filho, fisioterapeuta esportivo na Prime Fisioterapia Especializada, em São Paulo, e membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva)