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Sabe-se que os treinos de HITT (High Intensity Interval Training ou Treino Intensivo Intervalado de Alta Intensidade) são bons para melhorar o condicionamento físico e a resistência. Mas os benefícios do HIIT vão além. Estudos indicam que essa atividade ajuda na redução de sintomas de doenças crônicas, como Mal de Parkinson e Diabetes.
Pesquisadores da Escola de Educação Física da Universidade da Cracóvia, na Polônia, fizeram 11 portadores do Mal de Parkison, com sintomas leves e moderados, passarem por sessões de HIIT, três vezes por semana, por dois meses. O resultado observado foi a melhora na mobilidade da parte superior e inferior do corpo. Os exercícios intensos aliviariam a rigidez e o tônus muscular excessivo, que dificultam os movimentos de braços e de pernas de portadores da doença.
Outro estudo dinamarquês, realizado em 12 semanas, verificou que diabéticos de tipo 2 podem controlar melhor o nível de glicose no sangue com a prática do HIIT, além de reduzir a gordura corporal. Isso ocorre porque os exercícios intercalados e de alta intensidade facilitam a expansão dos vasos sanguíneos e, assim, o sangue flui melhor nas artérias , reduzindo o risco de coágulo. E, de acordo com os pesquisadores, esse resultado já pode ser percebido depois de duas semanas de treinos.
Os benefícios do HIIT também alcançam aqueles que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crônica e (até) quem já teve um AVC. Segundo pesquisadores das universidade de Atenas (GRE) e de Cincinnati (CAN). Nesses estudos, o exercício intercalado e de alta intensidade é apontado como boa alternativa aos treinos de movimentos longos e contínuos, porque diminui a falta de ar e o desconforto nas pernas, que podem ser debilitadas após um AVC.
Para todos os portadores de doenças crônicas a indicação é de ter cuidado com a prática e, sempre, seguir a orientação e aprovação de seu médico. Ainda de acordo com estudos das universidades da Columbia Britânica e da Flórida, somente pessoas com grau baixo ou moderado dessas moléstias podem fazer séries intensas, como o HIIT.
(Fonte: site do New York Times)
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