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A academia, mais do que um espaço para emagrecer ou ganhar músculos, trata-se de um local no qual você deve sentir-se à vontade para malhar, socializar e até mesmo tomar um banho antes do trabalho. Como levar a rotina a contragosto não faz parte dos planos de ninguém, por que suportar longas filas para usar os aparelhos e até mesmo evitar banhos em um vestiário que não vê uma faxina há tempos? Confira abaixo sete motivos que devem te fazer trocar de academia.
Se você quer atenção total durante os exercícios, o ideal é buscar um personal trainer. No entanto, há um abismo entre a supervisão plena de um personal trainer e a indiferença de alguns instrutores de academia que, muitas vezes, ignoram os erros de execução dos alunos nos aparelhos.
“Nas salas de musculação, já é clichê o fato de o professor montar a fichinha e não dar mais atenção ao aluno. Esse comportamento é bastante criticado. Aluno bem orientado é aluno motivado. O professor tem que ser um motivador”, aponta o educador físico André Ferreira, dono de uma academia em Santos, no litoral paulista.
Em horários concorridos nas academias, as filas podem ser tão desagradáveis quanto em bancos ou supermercados. Uma academia lotada pode fazer com que, entre um exercício e outro, você passe mais tempo trocando mensagens no WhatsApp e checando notificações do Facebook do que realmente malhando. O resultado dessa combinação de longas esperas e poucas séries passa longe do efeito desejado por quem paga a mensalidade para entrar ou continuar em forma.
“Meu treino é montado por um fisiologista, então tenho exercícios intercalados que dependem de intervalos calculados de tempo. Às vezes, a ocupação dos aparelhos que preciso usar me atrapalha. Não é um incômodo em si, mas realmente me atrapalha”, conta a bancária Ana Clara Saraiva, de 27 anos.
A franquia espanhola Infinit Fitness fez uma pesquisa com seus alunos em 2014 e descobriu que 36% dos frequentadores de academia buscam fazer seus treinamentos perto de suas casas. É o principal critério de escolha, seguido pela qualidade das instalações (31%) e o preço (20%). Mas, para alguns, ir à academia é uma saga. Em grandes cidades, pegar o carro, enfrentar o trânsito e lutar por uma vaga na rua assusta mais do que as séries pesadas passadas pelo seu instrutor. Em áreas nobres de São Paulo, mesmo com os convênios entre centros fitness e estacionamentos, parar o carro durante duas horas pode custar R$ 8. Caminhar até a academia, além de uma prática saudável, conta para que você não seja atrapalhado por outros fatores.
É frustrante chegar à academia, caminhar até a única esteira livre e se deparar com uma folha sulfite com os dizeres “em manutenção” em letras garrafais. Embora seja relativamente comum que equipamentos com muitas horas de uso tenham problemas técnicos, a reposição não pode ser demorada. Aparelhos quebrados trazem filas e prejudicam pessoas com horários apertados. Fique esperto para que os avisos de manutenção não sejam encarados como algo rotineiro.
Em tempos de instabilidade econômica, muitas pessoas abandonaram academias modernas e buscaram opções mais em conta. A mudança, entretanto, traz efeitos não só para o bolso, já que os equipamentos podem ser muito antigos. Sabe aquele ar condicionado que não refresca ninguém em temperaturas acima dos 30ºC? Ele pode te incomodar uma hora ou outra.
“Climatização faz muita diferença. Eu sofria sem ar na academia. No fim das contas, mudei de academia por uma mudança de bairro, mas aquilo me incomodava demais”, conta o empresário paulistano Gustavo Dalpino, de 34 anos.
Um dos pontos importantes na hora de frequentar uma academia é não se sentir um peixe fora d´água. Há quem se sinta bem na academia utilizando material esportivo de última geração da cabeça aos pés. Outros preferem malhar com a camisa do Romário na Copa de 1994 ou com a roupa que um parente trouxe das férias nos Estados Unidos há mais de dez anos. Se você se sente deslocado, não tenha dúvidas: chegou a hora de trocar de academia.
Em meio à correria do dia a dia, o vestiário da academia aparece como uma opção para que as pessoas economizem tempo antes de seus compromissos pessoais ou profissionais. O problema é quando um simples banho passa a ser encarado como um fardo porque o local não é limpo. Um estudo feito em 2006 pelo centro médico Fort Sam, de Houston, nos Estados Unidos, constatou que os centros fitness podem ser um festival de bactérias. Um outro levantamento, da Universidade de Lisboa, encontrou altos níveis de ácaros e poeira em alguns vestiários da capital portuguesa. Se você nota que esses locais não veem uma faxina há tempos e faz de tudo para fugir de um banho na sua academia, cogite a troca!
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