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Treinamentos intervalados de alta intensidade são atividades que trabalham diversos grupos musculares, melhoram a capacidade cardiovascular e o condicionamento, mas exigem grande esforço do praticante, motivo pelo qual muitas pessoas não permanecem no método por muito tempo. Mas, de acordo com um novo estudo feito pela Universidade McMaster (Canadá), a solução para esse problema pode ser colocar os fones e ouvir música, ação capaz de tornar os exercícios extenuantes mais fáceis e impulsionar o praticante até seu limite.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores da instituição canadense recrutaram 20 voluntários, todos adultos, jovens, saudáveis, e estreantes no treinamento intervalado de alta intensidade.
Com bicicletas ergométricas, eles fizeram quatro séries, de 30 segundos cada, da forma mais intensa possível. A cada 30 segundos de exercício, eles tinham direito a quatro minutos de “descanso” para recuperação, intervalo onde era permitido pedalar suavemente, sair da bike, se sentar ou caminhar. Só que, durante alguns intervalos, os cientistas resolveram empregar potência nas pedaladas, e perguntaram se os jovens estavam se divertindo ou não durante a atividade.
Em seguida, os voluntários listaram suas canções favoritas, que seriam baixadas pelos pesquisadores para fazer playlists personalizadas. Logo, os voluntários voltaram a dar duro em mais duas sessões de HIIT, onde em uma delas ouviriam suas power songs e em outra não.
Os pesquisadores verificaram que, em todos os intervalos, os níveis de potência dos participantes, com trilha sonora ou não, foram quase idênticos. Entretanto, os cientistas perceberam que eles pedalaram muito mais ferozmente com música do que em silêncio.
No final do experimento, os 20 participantes disseram que, caso comecem a praticar o HIIT em um futuro próximo, definitivamente, a música será aliada para melhorar a performance no treino.
O estudo diz que o modo como a música afeta o desempenho e a percepção durante o exercício intenso é, ainda, algo incerto. Mas, provavelmente, o corpo deve responder ao ritmo da música, provocando uma aceleração fisiológica que prepara o corpo para as atividade.
As pessoas também podem fazer da música um meio de ignorar os insistentes sinais de desconforto emitidos pelo corpo. Segundo a pesquisa, as power songs não podem substituir essas mensagens completamente, mas podem “diminuir seu volume”.
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