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No últimos meses é comum ler diversas manchetes sobre lesões nos joelhos dos atletas de alto rendimento. Na maior parte das vezes, a contusão está ligada ao rompimento do ligamento cruzado – ou LCA. O grande número de casos já é motivo de preocupação para os profissionais da área, e as mulheres – por diversas questões – apresentam uma maior possibilidade de sofrer esta lesão. Entenda o porquê!
O LCA (ligamento cruzado anterior) é o tecido que liga o fêmur à tíbia, na altura do joelho. O ligamento é responsável por estabilizar o joelho: quando ocorre a lesão, o tecido sofre um estiramento classificado por uma escala de gravidade. É raro que aconteça uma ruptura parcial, é mais comum a ruptura total. O tempo de recuperação costuma ser longo e pode deixar um atleta fora das arenas por quase uma temporada inteira.
As mulheres tem cerca de seis vezes mais chances de lesionar o LCA: o primeiro motivo é o formato do quadril, que pode acarretar o chamado valgo dinâmico. Além disso, durante o período menstrual, as mulheres apresentam uma frouxidão ligamentar fisiológica – o que favorece os casos.
É de grande importância que todo o trabalho de atletas seja monitorado por profissionais capacitados, realizando o fortalecimento correto e acompanhando o ciclo menstrual. Também é crucial que existam mais pesquisas sobre a fisiologia feminina dentro do esporte.
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