A vida do sul-africano paraolímpico Oscar Pistorius sofreu mais uma reviravolta. Condenado pelo assassinato da namorada Reeva Steenkamp, o atleta pagou a fiança de 10 mil rands (690 dólares, cerca de 2.500 reais) e, agora, espera o seu julgamento em prisão domiciliar. A Alta Corte de Pretória retomará o processo até 16 de abril de 2016.
Enquanto isso, os advogados de Oscar Pistorius se movimentam para derrubar a condenação pelo crime doloso e voltar a qualificá-lo como culposo, quando não há intenção de matar. Na primeira condenação do medalhista olímpico, em outubro de 2013, ele pegou cinco anos de reclusão e cumpriu um na cadeia de Kgosi Mampuru II, até receber a concessão para cumprir o restante da pena em regime domiciliar na casa de seu tio Arnold.
O advogado de Oscar Pistorius vai recorrer da decisão, com o argumento de que o corredor, um ícone do esporte africano e mundial nos 200 m, não teve a intenção de pôr fim à vida de Reeva. Na versão do atleta, ele a confundiu com um ladrão, e por isso atirou, em pleno Dia dos Namorados no país, em 14 de fevereiro de 2013.
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