O Comitê Olímpico Internacional (COI) definiu na última segunda-feira (08) uma série de mudanças no processo de escolha das sedes dos Jogos Olímpicos. O principal objetivo é diminuir o número de pré-requisitos e baratear a organização por parte dos países interessados.
A partir dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, haverá um limite de 10.500 atletas e 310 eventos. E já pensando nos possíveis cortes que o ciclismo poderá sofrer, o presidente da UCI (União Ciclística Internacional), Brian Cookson, busca soluções para manter o esporte atraente, em especial o ciclismo de pista, modalidade com o maior número de eventos.
A preocupação é a tendência de Tóquio em incluir beisebol e o softbal, esportes populares no Japão, na programação de 2020. Uma das soluções apontadas pelo mandatário é a criação de eventos mistos.
“Homens e mulheres competindo juntos, não há na história isso. Talvez um revezamento”, disse o Cookson à agência de notícias Reuters, que ressalta que ainda há muito a se fazer antes de uma decisão como essa ser tomada.
“Nós precisamos realizar eventos testes e consultar com as Federações, ver o que funciona e o que não funciona”, explica Cookson que acredita que uma competição como essa é justamente o que o COI julgaria como interessante.
“Misturar homens e mulheres no mesmo evento, no mesmo tempo. Se é isso que o COI acredita tornar o ciclismo mais atraente, nós precisamos fazer isso”.
Para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, não haverá mudanças na programação do ciclismo.
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