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O dia 15 de maio, data do anúncio dos 110 triatletas classificados ao Rio 2016, ainda parece longe. Mas isso não preocupa a capixaba Pâmella Oliveira. Melhor brasileira no ranking da ITU (União Internacional de Triathlon), na 21ª colocação, ela dificilmente perderá a vaga para representar o País no Rio de 2016, de modo que seu foco no momento é chegar bem para a disputa de sua segunda Olimpíada. Em Londres (2012), Pâmella foi a 30ª, após se recuperar de uma queda no ciclismo. Desta vez, a capixaba quer estar entre as dez melhores do mundo na prova que será realizada em 18 de agosto. Em entrevista ao Prólogo, direto de Portugal, onde vive e treina atualmente, Pâmella fala sobre as mudanças de treinamento e os ganhos, além do seu calendário antes de mais um desafio olímpico.
Mesmo muito próxima da vaga olímpica, você ainda não pode comemorar até o anúncio oficial da ITU. Como fazer para deixar a cabeça tranquila e se manter focada no calendário do 1º semestre?
Como estou numa posição boa no ranking parei de me preocupar em conseguir a vaga e passei a me preocupar em como chegar da melhor maneira possível aos Jogos. Encaro todas as provas como preparação e a intenção é ir melhorando a cada prova até o desafio final. (NR: O Brasil, por ser o país-sede, pode levar uma triatleta aos Jogos. A paulista Bia Neres, atual número 100 do ranking, só consguiria abrir a vaga extra se vencesse uma etapa da Copa do Mundo, ou o país receber um 2º convite).
Falando em calendário, qual é a programação antes dos Jogos? Quais provas você escolheu priorizar?
Ainda farei algumas provas do circuito World Triathlon Series (WTS), como as etapas de Abu Dhabi (Emirados Árabes), Cidade do Cabo (África do Sul) e Yokohama (Japão). Fazer bons resultados nesse circuito vai me ajudar a subir ainda mais no ranking e melhorar meu número de largada na prova olímpica, o que interfere diretamente na escolha do local de partida no pontão. Todas essas etapas são na distância olímpica, já pensando na preparação. Após o encerramento do ranking olímpico depois da etapa do Japão, eu só farei a etapa da Copa do Mundo de Kitzbuhel (Israel), que também será na distância olímpica, e minha última prova será a etapa sprint do WTS em Hamburgo (Alemanha), com o intuito de ganhar mais velocidade e ritmo sem me desgastar tanto.
O que você enxerga de ganho de performance treinando em Portugal, e que você dificilmente teria no Brasil? Como foi a decisão de mudar de país?
Eu ganhei muito no ciclismo. O percurso mais plano que consegui fazer aqui tem quase 500 m de acúmulo de subida. Ganhei também muito na corrida, já que aqui consigo fazer toda a quilometragem que preciso sem me lesionar, e com tantas trilhas, fica mais fácil. O fato de estar tudo próximo e não perdermos tempo com deslocamento no trânsito ajuda no descanso e a recuperar melhor para as próximas sessões de treino, assim com um técnico com muita experiência no que é preciso para ser boa no circuito mundial da ITU. Eu percebi que, para o triathlonde nível olímpico, o Brasil tinha um limite e que ele não chegava perto do que eu queria alcançar. Aproveitei uma oportunidade e vim tentar crescer ainda mais aqui.
Qual sua rotina de treinos? Mudou muita coisa em relação ao que fazia no Brasil?
Umas das coisas que já mencionei é a questão do descanso. Aqui, consigo aproveitar melhor meu dia, consigo treinar mais e descansar mais. Antes, eu perdia quase 2 h voltando do treino de natação, por exemplo. Também achei que aqui passei a fazer treinos muito mais específicos para o meu tipo de competição, e aprendi que não basta ser forte na modalidade, mas também usar isso nas situações de prova específicas do triathlon olímpico.
Você participou do evento-teste do triathlon. O que a experiência pode te ajudar na prova olímpica, e quais suas impressões do trajeto? O que você sugeriria de mudanças para os organizadores dos Jogos ou o percurso te agradou 100%?
O fato de poder competir no percurso antes dos jogos ajuda a ganhar mais confiança. O mar aberto promete dificuldades. O ciclismo tem uma série de subidas muito duras e uma descida extremamente técnica (e perigosa!). Por fim, uma corrida onde o calor pode vencer muitos. Penso que de todos os percursos já realizados em Jogos Olímpicos este é de longe o mais completo. Houve muita discussão em torno do percurso, mas acredito terem conseguido fazer um ótimo trabalho. Basta chegarmos preparados para as características da prova. Eu não sou muito fã de subidas, embora todos pensem que eu sou muito forte. Me sinto mais à vontade em percursos planos onde posso debitar muita força de forma contínua, mas também com uma boa preparação posso chegar bem para as subidas. E quanto mais duro for o ciclismo, melhor para mim, já que pode acontecer uma corrida um pouco mais lenta.
Em Londres (2012) você ficou entre as 30 melhores. Qual sua expectativa para o Rio e quem são as triatletas que você precisa ter cuidado e atenção?
Eu continuo querendo um top-10. Londres não tive tanta sorte, as coisas iam se encaminhando para algo perto disso antes queda. Agora, em casa, pretendo mesmo tentar de novo a todo custo. Não sou favorita e portanto não penso em ninguém que eu precise tomar cuidado. Quero fazer a minha prova, da melhor forma possível. Provavelmente são elas que terão de ter cuidado comigo, porque posso ser o elemento surpresa, já que quero chegar bem preparada, com a torcida a favor, competindo em casa.
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