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A Virada Esportiva de São Paulo, em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, promoveu neste domingo (22) o Skate Run, uma corrida de 8 km em cima do skate por entre as ruas da maior cidade do país. Com saída na Praça Charles Muller e chegada no Memorial da América Latina, os participantes 'remaram' 8 km ou 3 km entre subidas e descidas.
Ao todo foram mais de 4 mil participantes de todas as idades e níveis. Dos mais experientes aos novatos, todos reunidos em prol do skate.
Felipe Prieto de Souza era um deles. Skatista experiente ele normalmente compete em provas de downhill de velocidade. Com isso não viu muitas dificuldades no Skate Run apesar do asfalto não estar nas melhores condições.
“Achei bem legal e muito bem organizado. Desde a largada até a chegada. O único problema foi o asfalto que não estava adequado para a prova”, conta Felipe, feliz por ver todo o tipo de skatista reunido. “Misturou todo mundo. Pessoal que pratica longboard, street etc”.
E no Dia Mundial sem Bike, o Skate Run veio para mostrar que o 'lazer' pode sim ser uma opção de locomoção. E o próprio Felipe é o exemplo vivo de que é possível.
“Moro a cinco quilômetros do meu trabalho e digo que o skate é uma boa opção. Ele é mais fácil do que a bicicleta no quesito de locomoção. Na hora de entrar em um metrô ele incomoda menos. No entanto os problemas são os mesmos que os ciclistas sofrem. Falta de respeito por parte dos motoristas que se sentem donos das ruas. O número de skatistas na rua poderia ser muito maior não fosse o temor que muito sentem”, conta Felipe, que trabalha com marketing no GRAACC.
Caso de Fernando Baptista. O estudante e gestor de qualidade anda de skate todos os finais de semana. E andaria mais não fosse a dificuldade vista no dia a dia.
“Moro no ABC. Lá não tem ciclovia ou ruas. Falta sinalização e os carros não te respeitam”, explica Fernando, de 21 anos, que pela primeira vez participou de uma corrida de skate. “Achei muito legal a iniciativa”.
E apesar do ambiente predominantemente masculino, houve espaço para as mulheres. Caso de Aline Dealtry, que participou da prova ao lado do namorado Fabio Marcondes.
“Sempre gostamos de skate. Então, há um ano e meio mais ou menos, eu e meu namorado resolvemos comprar um para começar a praticar. Normalmente participo de corridas e foi a primeira vez que estive em um passeio de skate”, explica Aline, outra que prefere não arriscar-se com o skate no meio dos carros.
“Por enquanto skate é só lazer”.
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