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Tanto o ganho como a perda de peso em mulheres poderia levar ao risco de fraturas, principalmente depois da menopausa. Pelo menos, é o que consta no estudo da Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, publicado no periódico BMJ.
A pesquisa analisou os dados de 12.000 mulheres saudáveis na pós-menopausa e avaliou alguns fatores relacionados à idade, índice de massa corpórea, vícios e hábitos, prática de exercício físico, entre outros. As voluntárias, que tinham entre 50 e 79 anos, foram acompanhadas ao longo de uma década e questionadas sobre fraturas no braço (incluindo mão, pulso, ombro, cotovelo), na perna (coxa, joelho, tornozelo e pé) e na região central (quadris, pélvis e coluna).
Após o questionamento, os pesquisadores consideraram como ganho ou perda de peso mudanças de pelo menos 5% em relação ao peso inicial das voluntárias. Como resultado, notaram que o emagrecimento estava diretamente relacionado a um aumento de 65% na incidência de fratura nos quadris, 9% na de braço e 30% na região central, incluindo pélvis e coluna.
Enquanto isso, o aumento de peso (inclusive, nos casos de obesidade) elevou em 10% o risco de fratura no braço e 18% na de perna. Notaram, também, que as mulheres que emagreceram “sem querer” elevaram o risco de fraturas nos quadris e coluna, e as que entraram em dieta fraturaram braços e pernas.
Para os pesquisadores, esse quadro pode ser revertido se as mulheres se protegerem com uma boa dieta, evitando o uso de fumo e álcool, ingerindo cálcio e vitamina D. Além disso, manter uma vida ativa e com prática regular de atividade física também colabora para uma boa saúde óssea.
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