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Contrariando constatações feitas até pouco tempo atrás, que sugeriam que a prática de exercícios físicos poderia fazer mal a mulheres que tiveram câncer de mama, uma pesquisa da University of Missouri (EUA), publicada no Journal of Cancer Survivorship, mostrou que a situação real é contraditória a essas hipóteses.
Segundo o experimento, realizado com 600 mulheres americanas tratadas do tumor maligno nos seios, houve menos casos de morte entre aquelas que continuaram a fazer atividades físicas após a alta médica. De acordo com especialistas, esse resultado está relacionado com o fato de o trabalho corporal, realizado, ao menos, três dias na semana, contribuir para a melhora da saúde e bem-estar das pacientes. Por isso, eles também afirmam que torná-lo um hábito pode reduzir, inclusive, o risco de recorrências dos casos.
Além de trazerem benefícios, como o aumento de força e das habilidades funcionais, a facilidade no controle de peso e a diminuição da fadiga e ansiedade (comuns nessas condições), os exercícios também atuam na autoestima e, com tudo isso, na qualidade de vida dessas mulheres.
DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PESO ELEVAM RISCO DE FRATURA EM MULHERES
ATIVIDADE FÍSICA PODE SER ALIADA CONTRA CÂNCER DE MAMA, DIZEM ESTUDOS
Contudo, mais do que em situações comuns, nesses casos, é preciso buscar a orientação de um médico e um educador físico, para garantir que a atividade não traga nenhum risco. É comum o organismo estar vulnerável e sem condicionamento ao longo do tratamento e nos dias conseguintes ao seu término. Logo, esses profissionais vão tomar as precauções para que a paciente não ultrapasse seus “novos limites”, observando, principalmente, o nível de fadiga, que atinge 80% das mulheres nessa condição.
(Fonte: Lucíola Pontes, Oncologista Clínica do HCor)
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