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A Correndo pela Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que busca promover a saúde e inclusão das pessoas com diabetes no meio esportivo, principalmente por meio do exercício físico. Entre os participantes dessa nobre causa, 70% são mulheres de acordo com informações da própria entidade.
Dentro desse número estão, claro, mulheres que têm a doença e também mães com filhos doentes, que enxergam no esporte uma forma de lidar de maneira saudável com a enfermidade.
Para a diretora de promoção da saúde do Correndo pela Diabetes, Lilian Pastore, a mulher tem tido cada vez mais um papel de protagonismo e influência nos mais diversos círculos. Pastore afirma: “Ela (a mulher) é a grande incentivadora em promover a saúde dentro de casa.”.
É o que ela observa, especialmente com as chamadas “mães pâncreas”, as mães de crianças com diabetes: “elas não só aprendem a lidar com a doença do seu filho, mas também compartilham experiências com outras mães e outras pessoas com diabetes de diversas idades.”.
Essas mães, inclusive, trabalham também como um exemplo para as crianças. Ao cuidar dos filhos nessa organização, muitas ingressam na prática esportiva, e ao mesmo tempo que investem na saúde dos diabéticos, cuidam da própria vida acompanhando nos exercícios..
Lilian ressalta: “A mãe pâncreas incentiva o filho através do exemplo a praticar atividade física e, de quebra, cuida da saúde e autoestima, que muitas vezes é deixada de lado ao se dedicar à família e ao trabalho. Cada vez mais ela compreende que para cuidar do filho com diabetes, é preciso se cuidar e estar bem.”.
É o que também comenta Bruno Helman, CEO e fundador do CPD, que aponta a mulher como transformadora da saúde no núcleo familiar: “A rotina da família muda, seja pelos novos hábitos alimentares, aplicação da insulina e, claro, da atividade física”.
Helman, que criou a Ong em 2017 e no ano seguinte começou a receber apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes, ressalta a importância do esporte como pilar essencial do controle glicêmico. Além disso, “enxergamos também como pilar da inclusão social, da autonomia, da amizade, do acolhimento e do acompanhamento.”.
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