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Você sabia que, quando bem executada, a musculação contribui diretamente para o ganho de flexibilidade? No ano passado, um conjunto de acadêmicos da universidade canadense de St. John’s reuniu 55 estudos sobre o tema e concluiu que as valências de força e amplitude de movimento não apenas não concorrem entre si, mas potencializam-se umas às outras.
Publicado pela revista Sports Medicine, o trabalho apontou que tanto atletas experientes quanto indivíduos sedentários melhoram seus níveis de flexibilidade ao após iniciarem um programa de musculação.
“Quando falamos de pessoas menos ativas, os ganhos são ainda mais significativos”, afirmaram os especialistas.
A conclusão desmistifica um antigo senso comum de que praticantes de musculação tendem a ficar com a ‘musculatura encurtada’. Algo que, segundo estudiosos do mundo fitness, é fruto da repetição de exercícios mal executados, sem a amplitude necessária.
Treinador da Smart Fit, Bruno Silva aponta que as conclusões embasadas pela ciência já norteiam há muito os programas de treinamento de praticantes dos mais diferentes níveis, incluindo os profissionais do bodybuilding.
“Uma boa flexibilidade propicia um movimento mais fluido e uma maior complacência dos tecidos musculares e articulares em movimentos de maior amplitude. Além disso, para os praticantes que almejam produção de força e potência, ela aumenta a força e a potência”, apontou o treinador, antes de destacar o papel da flexibilidade na construção estética.
“Para indivíduos com dificuldade de hipertrofia de algum segmento, a flexibilidade pode melhorar a maleabilidade dos tecidos conjuntivos, que por sua vez ‘cederia’ espaço para o crescimento muscular”.
No artigo publicado pela revista Sports Medicine, os especialistas da St. John’s indicaram que o impacto do treino de musculação no ganho de flexibilidade não depende da realização, ou não, do chamado alongamento pré-treino. Mais do que isso, o estudo indica que este dispensável quando o assunto é ganho de amplitude de movimento.
Na mesma linha, o treinador Bruno Silva afirma que estes trabalhos não podem ser considerados treinos de flexibilidade, caracterizados por exercícios mais intensos, voltados à produzir o estiramento das fibras musculares.
Neste sentido, aliás, o profissional da Smart Fit recomenda que treinamentos voltados especificamente para o ganho de flexibilidade sejam realizados em momentos diferentes ao treino de força.
“No caso de realizá-los imediatamente antes da musculação, eles devem ser evitados por tenderem a diminuir momentaneamente a capacidade de produzir força. Sobre a realização logo após o treino de musculação, a recomendação é evitá-los pelo fato das comunicação nervosa das estruturas protetoras do músculo já terem sido submetidas a estresse, cenário que aumenta a possibilidade de lesão”, concluiu.
Quer aliar força e flexibilidade? Confira abaixo e no vídeo a dica do treinador Bruno Silva:
TREINO | EXERCÍCIO | SÉRIE | REPS | DURAÇÃO | INTENSIDADE |
INTERVALO |
A | Pose da criança | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
A | Alongamento de posterior | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
A | Alongamento de quadríceps | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
A | Alongamento de pescoço | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
A | Alongamento de peitoral | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
A | Alongamento dinâmico de braços | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
A | Mobilidade de tronco | 3 | 3 | 30″ – 40″ | Ponto de Desconforto | 10″ |
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