A nadadora Maya DiRado – Foto: Delly Carr
Hoje em dia muitos nadadores tem o sonho de participar de diversos Jogos Olímpicos e para isso não medem esforços visando prolongar suas carreiras nas piscinas. Antigamente era comum ver atletas com menos de 25 anos se aposentando precocemente, porém, nos dias atuais é cada vez mais comum assistirmos nadadores de elite com mais de 30 anos disputando grandes eventos e conseguindo resultados expressivos. Um exemplo e Michael Phelps, que após uma breve aposentadoria retornou a piscinas e hoje as vésperas de completar 31 anos afirma estar na melhor fase da vida desde os Jogos de Pequim-2008.
Como ocorreu com outras modalidades, a natação desenvolveu estudos e tecnologias e ganhou mercado, dando mais estabilidade financeira aos atletas. A Olimpíada é o auge e ápice de todo nadador. Disputar uma edição é motivo de orgulho e realização do objetivo. Significa estar entre os melhores do mundo. Há quem utilize sua primeira participação como um aprendizado para uma futura oportunidade. Outros planejam acumular medalhas e entrarem para a história. E alguns visam bater recordes de participações e longevidade. Porém, existem exceções como Maya DiRado.
Aos 23 anos a nadadora americana está no auge da forma física e técnica. Em 2015 foi vice-campeã mundial em Kazan nos 400m medley e terminou a temporada entre as cinco melhores do mundo nos 200m e 400m medley. Motivação para planejar uma carreira longeva e de sucesso? Errado. DiRado afirmou que pretende disputar no Rio de Janeiro sua primeira e última Olimpíada.
“Este será meu último verão como atleta. Adoro a natação e estou motivada para ir aos Jogos do Rio, mas acho que não poderia manter essa rotina por mais quatro anos. É muito intenso”, disse a nadadora a revista US Weekly. DiRado ainda não tem vaga para nadar no Rio. Ela nadará na próxima semana a seletiva americana em Omaha, onde é a favorita para conquistar a vaga nas provas de medley.
Após a Olimpíada do Rio seus colegas de seleção deverão começar a planejar o próximo ciclo olímpico. Já DiRado estará com a cabeça no ramo do mercado dos negócios, área onde ela irá trabalhar. “Fui contratada por uma empresa em 2014, mas disse que estava treinando duro para os Jogos Olímpicos. Eles me desejaram sorte e disseram que gostariam de ver novamente em 2016”, disse na mesma entrevista.
Enquanto jovens nadadores pretendem escrever seus nomes na história do esporte, DiRado resolveu seguir por outro caminho. Uma atitude rara em uma modalidade que cada vez fica mais longeva e competitiva.
Por Guilherme Freitas
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