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Uma disputa eletrizante marcou a última edição da Travessia Caraguá-Ilhabela, realizada no último sábado nas águas do litoral paulista. Realizada desde a década de 1940, a prova sempre reserva muitas emoções e embates marcantes. Desta vez não foi diferente, o duelo até as últimas braçadas envolvendo a Atlantis Aramaçan e a Equipe Navegantes foi o grande momento da prova.
A travessia tem 22 km de percurso e é disputada por equipes de revezamento. Cada equipe precisa ter uma mulher entre os quatro membros e cada atleta nada por exatamente por 30 minutos antes de realizar a troca de parceiro. No papel as duas equipes eram as favoritas e todos esperavam por uma equilibrada disputa. O time da Atlantis veio com quatro fortes nadadores naturais do interior paulista: Samir Barel, Glauco Rangel, Raul Porto e Catarina Ganzeli. Já a Navegantes escalou os cariocas Adherbal Oliveira, André Castelucio, Carlos Rosa e Patrícia Farias. Além de muita experiência na água havia o fator cansaço já que muitos deles estiveram em ação na semana anterior na Travessia 14 Bis ou em outras provas.
A travessia foi equilibrada, com as duas equipes se distanciando das demais e lutando braçada a braçada pela vitória no finalzinho. O mar apresentava muita maré e fortes ventos que dificultaram um pouco as coisas para os atletas. A Atlantis abria frente e rumava para a vitória, porém, também enfrentou alguns problemas com o barco de navegação ao longo do percurso. No final da prova um forte sprint da equipe Navegantes mudou tudo e o time carioca passou a frente bem nos momentos cruciais.
Após mais de 5 horas de disputa a Navegantes conseguiu superar a Atlantis por menos de 15 segundos de diferença. A equipe do Rio de Janeiro venceu com 5h26min02s contra 5h26min16s do time paulista. Em terceiro lugar bem atrás chegou uma equipe formada por nadadores americanos que marcou 6h38min07s e compeltou o pódio de mais uma edição da Travessia Caraguá-Ilhabela.
Por Guilherme Freitas
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