Onze anos. Esse foi o tempo que o Brasil demorou para bater o recorde sul-americano de natação no revezamento de 400 metros livre feminino. Com o tempo de 8min03s22, Joanna Maranhão, Manuella Lyrio, Gabriele Roncatto e Larissa Oliveira, do Pinheiros, venceram a prova de revezamento no Troféu Maria Lenk e derrubaram a marca de 8min05s29, que durava desde os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

A pernambucana Joana Maranhão foi a única que esteve presente em ambos os recordes. E nessa semana, a nadadora quase bateu outra marca no mesmo campeonato: a dos 400 metros medley. Ela completou a prova no tempo de 4min40s57, 57 milésimos a mais do que nos Jogos Olímpicos da Grécia (4min40s00). Mesmo assim, Joana tem o que comemorar. Ela venceu a prova e ainda fez o 13° melhor tempo do mundo este ano, empatada com a da japonesa Miyu Otsuka. Além disso, a nadadora, que completará 28 anos neste mês, conquistou uma vaga no Mundial de natação de Kazan, na Rússia, que acontecerá nos dias 24 de julho a 9 de agosto.

Fenômeno da nova geração brasileira

Foi por pouco que a nadadora Rafaela Raurich, de 14 anos, ficou de fora do Mundial de Kazan. Considerada o novo fenômeno da natação brasileira, a jovem tinha sido a 4ª mais rápida nos 200 metros livre (2min03s37), na segunda-feira (6), no Troféu Maria Lenk. Com isso, estava escalada para a equipe de revezamento no Mundial. Porém, Joana Maranhão, 13 anos mais velha, tirou o posto de Rafaela ao completar a prova de 200 metros livres, dois dias depois, com o tempo de 2min60.

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A sete meses de completar 15 anos, a paranaense Rafaela Raurich garantiu uma vaga no Mundial Júnior de Cingapura, que acontecerá nos dias 25 a 30 de agosto. Mas essa não foi a única conquista da jovem nadadora de 14 anos este ano. No fim de março, ela disputou o Torneio Multinations, em Israel, e ganhou três provas individuais (100 metros livre, 200 metros livre e 400 metros livre), além de bater o recorde da competição nos 400 metros (4min19s31).

(Fonte: Ministério do Esporte)