São poucos atletas na atualidade que dominam suas respectivas modalidades e ostentam números impressionantes. No atletismo temos Usain Bolt que há muito tempo não sabe o que é perder uma prova de 100m e 200m rasos. No tênis masculino Novak Djokovic lidera o ranking mundial desde julho de 2014 e conquista taças atrás de taças. A natação não fica atrás e também seu nome dominante: Katie Ledecky.
A fundista tem uma carreira irretocável. Nunca foi derrotada em um grande evento internacional. Sempre quando caiu na água ela jamais viu alguém chegar na sua frente. Acumula 15 medalhas de ouro em quatro eventos (Campeonatos Mundiais de Barcelona-2013 e Kazan-2015, Campeonato Pan-Pacífico de Gold Coast-2014 e Jogos Olímpicos de Londres-2012) e ao que tudo indica essa sequência vai continuar no Rio-2016.
Neste fim de semana, Ledecky mais uma vez sobrou em uma de suas especialidades. Nadando o Atlanta Classic Swim Meet ela venceu os 400m livre com o melhor tempo do mundo em 2016: 4min00s31. Um bom resultado para esta época do ano, onde a fundista enfrenta treinamentos pesados visando a seletiva olímpica americana. E pelo andar da carruagem Ledecky deve fazer excelentes marcas na competição em Omaha.
O resultado no Atlanta Classic além de ter sido o mais rápido da temporada, também é o oitavo melhor da história. E isso não é nenhuma novidade se tratado de Katie Ledecky. Dos dez melhores desempenhos de todos os tempos nos 400m livre, oito são da americana. A supremacia também é vista nas outras provas de fundo. Nos 800m livre o domínio é ainda maior: dos dez melhores tempos da história, nove são dela. E nos 1500m livre a nadadora tem seis das dez maiores marcas da prova.
Fenômeno, gênio e monstro são alguns adjetivos que para Katie Ledecky funcionam como sinônimo. Aos 19 anos, a jovem americana parece estar cada dia melhor e cada vez mais arrasadora. E o que mais assusta: parece estar longe do ápice da carreira devido suas constantes marcas e recordes. Suas adversárias não estão nas raias ao lado, mas sim girando no cronômetro. São os números, segundos e centésimos, os seus maiores rivais. E sorte a nossa que poderemos apreciá-la daqui a 80 dias na piscina do Estádio Olímpico.
Por Guilherme Freitas
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