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Ao bater a chinesa Yuanhui Fu por apenas 0s01 e terminar com a medalha de ouro nos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria, Etiene Medeiros tornou-se a primeira nadadora brasileira a vencer o Mundial Júnior (2008), o Mundial de piscina curta (2014) e o Mundial em piscina longa (2017).
Atingir o tempo de 27s14 teve como primeiro passo uma reformulação em sua preparação física, que já começa a render frutos para a pernambucana de 26 anos e 1,69m.
Em agosto do ano passado Etiene foi a oitava colocada na final dos 50 metros livres nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Alcançar a final olímpica foi um dos fatores que a fizeram ser apontada como a melhor atleta da natação brasileira na categoria feminina no Prêmio Brasil Olímpico de 2016.
Mesmo prestigiada no cenário nacional, ela decidiu que poderia ir mais além. De olho nos Jogos de Tóquio, em 2020, ganhou quatro quilos de massa muscular nos últimos meses.
A mudança foi definida em conjunto com a equipe do Sesi-SP, onde Etiene treina, desde o começo de 2013, sob supervisão de Fernando Vanzela. Em 2016, o treinador já valorizava o empenho da atleta e destacava o longo período de “trabalho, investimento e dedicação”.
Etiene não fortaleceu apenas seu corpo, mas, também, seu lado psicológico. Em entrevistas à imprensa brasileira após a medalha de ouro em Budapeste, ela ressaltou a maturidade adquirida.
“Estou mais madura. Mesmo não nadando outras provas antes, consegui nadar bem. Sinto que estou mesmo mais madura, aprendendo a transformar o que não foi bom em aprendizado”, revelou.
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