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O goiano Diogo Villarinho, de 21 anos, ainda acredita que pode carimbar uma vaga para os Jogos do Rio 2016. Se na disputa da maratona aquática, sua especialidade, ele não conseguiu a classificação no evento, é na piscina que Villarinho, recém-contratado do SESI, após cinco temporadas no Minas Tênis Clube, deposita as últimas esperanças. Entre 15 e 20 de abril, na seletiva olímpica do Troféu Maria Lenk, o atletao está inscrito nos 1.500 m, prova em que não há brasileiros com índice que, segundo a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA), precisa ser menor ou igual a 15min14s77.
Além do sonho olímpico, Diogo Villarinho também se prepara para as oito etapas da Copa do Mundo de Maratona Aquática, que tem início neste fim de semana (6 e 7) na cidade de Viedma, na Argentina. Em entrevista exclusiva ao Ativo.com, o atleta fala sobre as expectativas para 2016, a superação de um câncer na tireoide, e de como os obstáculos de saúde o tornaram ainda mais focado e com vontade de superação.
No Mundial de Kazan, você não ficou entre os dez primeiros e perdeu a chance de competir na prova de 10.000 m nas Olimpíadas. Como conseguir a vaga nas piscinas, nos 1.500 m?
Eu queria muito ter me classificado em Kazan (Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto e Allan do Carmo estão classificados para o Rio 2016), mas não mantive o ritmo forte no fim e fiquei de fora. Mas vejo com muito otimismo uma vaga nos 1.500 m. Eu nado desde os seis anos, seja em piscina ou no mar, e estou habituado com os dois ambientes. O que eu tenho intensificado de mudanças das águas abertas para fechada é evitar de olhar para frente, melhorar a saída de virada e da batida. Eu também venho trabalhando a rapidez e a resistência, já que é uma prova que exige combinar bem as duas frentes.
E o que espera da mudança, após cinco temporadas, do Minas Tênis Clube para o SESI?
Apesar de meu foco a curto prazo ser me classificar para as Olimpíadas, eu continuo maratonista aquático, e aceitei o convite pelo fato de o clube trabalhar e apoiar muito esta modalidade. A possibilidade de trabalhar com o Fernando Possenti (ex-técnico da Ana Marcela Cunha) me atraiu também. E uma mudança é sempre bem-vinda, para estimular novos voos.
Qual é o seu maior adversário na seletiva olímpica para os 1.500 m?
O tempo, sem dúvida. Eu não me preocupo com o que os outros vão fazer. Sei quem são os adversários mais perigosos, mas, no momento, eu quero melhorar aspectos técnicos, como a virada, o tempo de respiração, e principalmente, o controle do relógio, que é o pior inimigo do nadador.
Caso a vaga não venha para as Olimpíadas, qual é seu maior objetivo para 2016?
Eu vou tentar ganhar a Copa do Mundo, independente de me classificar ou não para os Jogos. Neste fim de semana, temos a etapa da Argentina, e no fim de semana do dia 28, viajo para a 2ª etapa, em Abu Dabi. É muito importante começar com bons resultados, para chegar no fim da temporada em condições de brigar por título. Tenho treinado de quatro a cinco horas por dia, com distâncias de 20 km. E quanto a Jogos Olímpicos, eu sou muito novo ainda, e posso fazer uma boa preparação para os Jogos de Tóquio, em 2020, e Los Angeles, em 2024. Eu brinco que maratonista aquático é igual vinho e whisky. Quanto mais velho, melhor. Um dos meus ídolos, o alemão Thomas Lutz, nadou em alta performance até os 35 anos.
E como é o seu relacionamento com a Ana Marcela Cunha, o Allan do Carmo e a Poliana Okimoto? Sobre o que vocês conversam nas competições e que tipo de incentivo tentam passar um para o outro?
A equipe brasileira de maratona aquática é muito unida, e a prova disso foi a prata que ganhamos nos 5.000 m por equipes no Mundial de Kazan. Eu aprendo muito com eles, que têm mais experiência, e me orientam muito durante as competições. Eu vejo que os três têm chance de medalhas no Rio 2016 e acompanho de perto como eles têm se preparado forte para isso. Nós trocamos mensagens de apoio e conversamos, sempre que dá, pelo Skype.
E o que o câncer mudou na sua vida? Que tipo de adaptações de treino, alimentação e cuidados você teve que fazer para continuar a competir em alto nível?
Descobri que tinha um tumor maligno na tireiode em abril do ano passado, quando estava prestes a me classificar para o Mundial. Eu fui até a Rússia e depois operei. A doença me ensinou muito e só fiquei totalmente livre do tumor em 27 de dezembro. Tenho voltado aos poucos a por cargas mais intensas no treinamento e não sinto diferença. Já me preocupava muito com a alimentação e hoje, não uso mais micro-ondas, por conta da radiação, e aprendi a ir mais ao médico, ser cauteloso. Era muito sossegado. Eu cresci muito com a doença. Nada acontece por acaso e tenho certeza que esta prova de superação vai me ajudar muito lá na frente.
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