Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Dias depois do término do Troféu Maria Lenk, que definiu o time olímpico do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio-2016, foi realizado na mesma piscina do Estádio Olímpico Nacional o Open Internacional Caixa Loterias de Natação, competição válida pelo circuito nacional e que também foi evento-teste para os Jogos Paralímpicos que acontecem entre os dias 7 e 18 de setembro. Em ação, os principais nomes da natação paraolímpica brasileira e alguns estrangeiros.
Dentro da piscina os resultados foram bons para o Brasil. O país terminou a competição com 66 medalhas, sendo 14 de ouro, 22 de prata e 30 de bronze. André Brasil e Daniel Dias, os principais nomes da natação paraolímpica nacional, também conseguiram se destacar. André teve 100% de aproveitamento no Rio de Janeiro, ganhando todas as provas que disputou. Em entrevista ao fim do evento ele disse que agora o objetivo é conseguir bons resultados no Campeonato Europeu Paralímpico que acontecerá em Portugal, no mês de maio.
Já Daniel Dias nadou apenas três provas, pouca coisa em relação ao que esta acostumado a disputar em grandes eventos, medalhando em todas elas. Vencedor do Prêmio Laureus 2016 como melhor atleta paraolímpico, Daniel afirmou que não quis se cansar muito pois o objetivo maior será a competição em Portugal.
Assim como no Troféu Maria Lenk, o evento serviu também como teste para a principal competição da temporada. Além dos nadadores poderem conferir a piscina e a água, também foi testada a estrutura e acessibilidade do parque aquático já que atletas paraolímpicos, dependendo do grau de suas deficiências, necessitam de detalhes técnicos que visam também atender as exigências do Comitê Paralímpico Internacional.
A seleção brasileira terá 32 nadadores nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, que será a delegação mais numerosa do país na história do evento. A meta será superar o desempenho de Pequim-2008 quando 19 medalhas foram conquistadas, a melhor campanha do Brasil nos Jogos. Desempenho que o técnico Leonardo Tomasello acredita ser capaz de conseguir. “Nós estamos indo para a competição com a maior delegação, as chances de medalhas portanto são maiores e o fato de nadar em casa, com o calor da torcida, ginásio lotado pode nos levar a buscar a maior participação da natação paralímpica na história dos jogos”.
Por Guilherme Freitas
Compartilhar link