Nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 assistimos a muitos recordes em que diversos nadadores conseguiram na piscina do Estádio Aquático Olímpico seus melhores tempos pessoais, mas alguns levaram determinadas provas a um novo patamar devido às marcas excepcionais registradas. Não vamos falar sobre Katie Ledecky e sua performance nos 400m e 800m livre, afinal dizer que ela elevou essas provas a outro patamar é chover no molhado. Vamos abordar aqui outros dois nadadores que atingiram no Rio feitos surpreendentes: Adam Peaty e Katinka Hosszu.
A semana de Adam Peaty no Rio de Janeiro foi impressionante. O jovem nadador britânico simplesmente detonou nos 100m peito. Ele já era o dono do recorde mundial (57s92) e único a concluir a prova abaixo dos 58 segundos. No Rio ele simplesmente nadou três vezes na casa dos 57 segundos e foi quase um segundo mais veloz do que a antiga marca mundial. Seus 57s13 que lhe deram a medalha de ouro agora figuram como recorde a ser batido. Isso sem falar na parcial do 4x100m medley com incríveis 56s59.
Na final olímpica em Londres-2012, o sul-africano Cameron van der Burgh levou o ouro com novo recorde mundial 58s46. Na época ele também atingiu um outro patamar na prova pois sua marca ficou inalcançável por muito tempo até o surgimento de Peaty. E o feito do britânico é ainda mais fantástico porque além de nadar constantemente abaixo da antiga marca de van der Burgh, Peaty foi 1s33 mais veloz na final olímpica do que o sul-africano quatro anos atrás. Um recorde que ainda vai vigorar por muito tempo, isso se o britânico não abaixar nos próximos anos.
Se Peaty foi implacável nos 100m peito, Katinka Hosszu não fica atrás. Nos 400m medley, uma de suas principais provas, a dama de ferro literalmente destruiu o antigo recorde mundial da chinesa Ye Shiwen. No Rio-2016 a húngara quase bateu a marca de 4min28s43 nas eliminatórias e na final baixou para 4min26s36. E poderia ter sido ainda mais baixo já que ela cansou um pouco no final.
Assim como o britânico e Ledecky, Katinka também leva esta prova a um outro patamar. Antes de sua performance no Rio apenas a chinesa Ye Shiwen havia conseguido nadar abaixo de 4min29s. O fortíssimo final da prova da chinesa em Londres-2012 (58s68) dava a impressão de que essa marca seria uma das mais difíceis de ser derrubada, porém, a húngara vinha dando sinais nos últimos anos que o recorde estava a caminho. Se Katinka não teve gás para igualar a última parcial da chinesa, ela compensou nos outros três nados com destaque para o peito onde chegou a estar cinco segundos abaixo da antiga marca de Shiwen.
Adam Peaty e Katinka Hosszu protagonizaram no Rio duas performances incríveis. Pode ser que em breve surjam fenômenos que desbanquem esses tempos, mas ao que tudo indica veremos esses novos recordes mundiais vigorarem nas tabelas de provas ainda por um bom tempo.
Por Guilherme Freitas
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